Esporte

Após críticas de Mancini ao ataque, Chico deve ganhar chance no Atlético-GO

Douglas Schinatto
Chico (D), meia-atacante do Atlético-GO

Após cinco jogos sem vitória - um empate e quatro derrotas -, o Atlético-GO passou a ser pressionado e sabe que precisa de um resultado positivo nesta quarta-feira, no Rio, diante do Fluminense, às 19h15, no Maracanã. O adversário está embalado e motivado pelos bons resultados, tanto na Copa do Brasil quanto na Série A. Nesse jogo, o técnico do Dragão, Vagner Mancini, promete "mudar" o time, que não tem conseguido reagir dentro das partidas. Um dos cotados a receber a primeira chance, como titular, é o meia atacante Chico, de 29 anos.

O jogador diz que o elenco precisa lidar com as adversidades, concorda com as críticas do treinador e diz que na Série A "todo jogo é final". Dessa forma, pra ele a equipe atleticana terá de se comportar contra o Tricolor, fora de casa.

"O Campeonato Brasileiro é isso. Não dá pra escolher adversário. Cada jogo é uma final e temos uma sequência de jogos difíceis", previu o jogador, se referindo às partidas contra Fluminense (dia 2), Grêmio (6) e Vasco (10). Chico entrou no segundo tempo, em três partidas da Série A e na derrota para o São José-RS, por 1 a 0, pela Copa do Brasil. No revés para o ex-clube, o Ceará, ele foi a campo e carimbou o travessão do adversário. Assim, ganhou pontos com Vagner Mancini e fica em boa cotação para ser uma das novidades no pacote de mudanças prometidas pelo técnico rubro-negro.

Segundo ele, a reação "virá através de trabalho e concentração." Acostumado às críticas e às pressões, o meia atacante entende que "no futebol brasileiro se vive de resultados, só que não estão vindo" e que, por isso, cada jogo é tratado como final. Assim, segundo ele, quando a equipe perde, as responsabilidades têm de ser repartidas, assim como nas vitórias os méritos são coletivos. Chico espera que o elenco possa ter uma reação rápida para que, na sequência da Série A, possa atingir o equilíbrio perdido após a goleada sobre o Flamengo, por 3 a 0. Desde então, em vez de os resultados serem positivos, o Atlético entrou em declínio técnico e tático.    

"Se tiver troca de jogadores, é normal. Se há jogadores que não estão rendendo, é normal sairem do time. Temos muitos atletas que estão fora e esperam uma oportunidade. Somos um grupo, não somos apenas onze pessoas que representam o Atlético", frisou o jogador. Além de Chico, há outros atletas que esperam chances nas próximas partidas, como Moacir, Oliveira, Matheus Frizzo, Matheus Vargas e Willian Maranhão, que têm sido relacionados, mas atuado apenas em parte das partidas.    

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