O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, negou que tenha feito até o momento qualquer contato com o técnico Pep Guardiola para ser o substituto de Tite na seleção brasileira. O dirigente, no entanto, deixou aberta a possibilidade de contratar um estrangeiro para o próximo ciclo, que se iniciará após a Copa do Mundo de 2022, no Qatar.
A negativa de Ednaldo vem como resposta a uma matéria do jornal espanhol "Marca", dando conta de que a CBF já tinha acionado o treinador catalão, atualmente no Manchester City.
"A gente reconhece no Guardiola um vencedor, uma pessoa que dispensa qualquer tipo de apresentação. Mas não houve da parte da CBF, do presidente, e tampouco autorizei alguém a falar da minha parte, qualquer situação de buscar Guardiola para ser treinador da seleção. Em tempo algum isso aconteceu. Acompanhei as reportagens, mas não partiu da CBF, do presidente e nem de qualquer pessoa", disse Ednaldo, sem querer confirmar a nacionalidade do próximo comandante do Brasil:
"Não temos compromisso de dizer que tem que ser brasileiro, mas também não temos o mesmo compromisso de que tem que ser estrangeiro. No tempo certo, vamos tratar do assunto".
O cenário sobre o comando da CBF vai ser alterado por causa da decisão de Tite de não ficar à frente da seleção após o Mundial. Essa foi uma iniciativa do próprio técnico, que chegou ao cargo no meio de 2016 e já comandou a seleção na Copa do Mundo da Rússia.
"Sobre a situação de Tite, só vou tratar do assunto depois da Copa do Mundo", emendou Ednaldo.