O Vila Nova tem sido cobrado, nesta Série C do Brasileiro, pela aproveitamento ofensivo aquém do desejado. Mas, se há um setor em que a equipe vilanovense recebe os elogios é na parte defensiva.
O time não sofreu gols nos últimos três jogos e, se não fosse o “jogo atípico” em que foi goleado pelo Ferroviário-CE, por 4 a 0, fora de casa, o aproveitamento da defesa colorado seria um dos melhores da competição.
Até agora, o Tigrão sofreu cinco gols em seis partidas - menos de um gol a cada jogo disputado. Em casa, não tem sido vazado. O time colorado tem dois zagueiros de estatura elevada e experientes (Adalberto, Rafael Donato), um goleiro seguro (Fabrício), um bom sistema de marcação e um time aplicado.
Assim, espera fazer valer o mando de campo na próxima segunda-feira (21), quando recebe o Imperatriz-MA, no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA), onde tem 100% de aproveitamento (duas vitórias) e não foi vazado. O Tigrão está em 4º lugar no Grupo A, na faixa de classificação à fase seguinte da Série C. A média do ataque não é boa - quatro gols em seis partidas.
Para o zagueiro Adalberto, uma das referências na retaguarda do Vila, a evolução defensiva do time se deu a partir da goleada sofrida em Fortaleza, do Ferrinho. “Foi a cobrança após o jogo com o Ferroviário. Sabíamos que não poderíamos ter sofrido três gols em menos de dez minutos. Depois, no jogo com o Santa Cruz, tivemos evolução. O Fabrício (goleiro) foi bem novamente. Todo mundo está muito confiante, todos estão muito focados nos nossos objetivos”, avaliou Adalberto, chamando atenção para os dois jogos que serão disputados no OBA - Imperatriz-MA e Treze-PB. “Serão muito difíceis”, previu o zagueiro.
Na visão dele, é melhor pontuar com empate, assim como nos jogos com Manaus-AM (1 a 1), Remo-PA e Botafogo-PB (ambos por 0 a 0). O técnico Bolívar tem usado isso como argumento - fora de casa, o empate é bom resultado. “A gente tem de ser inteligente. Queremos a classificação. Se tivéssemos vencido o Botafogo, estaríamos em 2º, mas ,esse ponto fora de casa favorece, por ser fora de casa. Às vezes, só valorizamos quando perdemos”, ressaltou.
