Após disputar sete jogos na Série A do Campeonato Brasileiro, o Atlético-GO é um dos clubes com mais cartões amarelos na competição. São 23, além de mais cinco vermelhos. Acima do Dragão, estão o Palmeiras (31 amarelos), Botafogo (25) e Fluminense (24). Dos amarelos recebidos por jogadores do Dragão, oito (praticamente 1/3) foram por reclamações feitas contra a arbitragem. Os outros tiveram origem na prática de antijogo (cera), "faltas táticas" e entradas mais duras.
O presidente do Atlético-GO, Adson Batista, usou as redes sociais depois da derrota (1 a 0) para o Juventude-RS, em Caxias do Sul-RS, na noite de quarta-feira (5), para elogiar a atuação do trio de arbitragem - o árbitro Raplhael Claus (Fifa) foi o árbitro principal. O dirigente atleticano mandou recado ao elenco. "Vamos evoluir internamente para não tomar cartão amarelo por reclamação. Isso não pode acontecer durante esses jogos decididos nos detalhes."
No Estádio Alfredo Jaconi, quatro atletas do rubro-negro foram punidos com cartões amarelos e dois deles - Alix Vinícius e Rhaldney - foram por reclamação. Outros dois - Guilherme Romão e Maguinho - por cometer falta tática ou por agarrar um jogador adversário para matar a jogada.
Os outros amarelados de jogadores atleticanos por reclamação foram: Adriano Martins, Guilherme Romão e Vagner Love (contra o Flamengo), Gabriel Baralhas e Luiz Fermando (contra o São Paulo), Shaylon (contra o Vitória).
O técnico Jair Ventura, na derrota (2 a 1) para o Flamengo, no começo da partida, aos 13 minutos foi expulso após pedir aplicação de cartão amarelo para um adversário. O árbitro André Luiz Sketino aplicou o cartão vermelho direto e relatou na súmula xingamentos do treinador direcionados à arbitragem. Jair Ventura foi denunciado por ofensa à honra, mas no julgamento teve artigo requalificado e foi punido em um jogo por "conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva".