Diferente da Neurologia Ativa, o atual campeão da Superliga B, o Saneago/Goiás Vôlei, já possui acordos financeiros para a próxima temporada e não deve encontrar problemas para disputar a Superliga A. O time esmeraldino segue em processo de formação de elenco, vai anunciar novos jogadores nos próximos dias e estabelece metas para o retorno à elite nacional.
No aspecto financeiro, o principal parceiro da equipe esmeraldina é a Saneago, empresa de saneamento básico em Goiás. O atual acordo é válido até o dia 31 de outubro deste ano e tem valor de R$ 600 mil. Esse montante foi pago em uma única parcela após assinatura do contrato, no ano passado.
A parceria da Saneago é com a Associação Esportiva Vôlei Pró, que é a detentora da vaga goiana na Superliga A. O primeiro vínculo entre as empresas foi firmado em 2022, com valor de R$ 311.096,92. No ano seguinte, o acordo foi renovado pelo montante de R$ 600 mil.
A associação já deu entrada nos documentos para renovação de contrato junto à Saneago. O valor do próximo contrato ainda não foi divulgado pelas partes, mas está confirmado que haverá aumento em relação ao atual vínculo.
O elenco esmeraldino segue de férias após o título da Superliga B, em abril. Segundo Ricardo Picinin, gestor do Goiás Vôlei, o grupo está praticamente pronto. Hoje, a equipe conta com 14 jogadores garantidos para a disputa da Superliga A. Nos últimos dias, as renovações do ponteiro e capitão Henrique Batagim, do ponteiro Rodrigo Leandro e do técnico Hítalo Machado foram anunciadas.
“São três nomes que foram fundamentais para nossa campanha do acesso e título. Já vínhamos conversando há alguns meses sobre essa possibilidade, deu tudo certo. Eles demonstraram muito interesse em ficar”, comentou o dirigente.
“Nós estamos com o elenco praticamente montado. Faltam algumas peças. Na Superliga, queremos trabalhar com 16 a 18 jogadores. Então, devem chegar alguns reforços nos próximos dias”, salientou Ricardo Picinin.
O Goiás Vôlei volta para a Superliga A depois de duas temporadas. Em 2021/22, o time goiano disputou a elite nacional e terminou a fase de classificação na 11ª colocação, a primeira dentro da zona de rebaixamento. O clube voltou à Superliga B e foi campeão nacional neste ano pela primeira vez desde o início do projeto em 2021.
“Naquela oportunidade nós montamos o time muito em cima da hora. Acredito que se tivesse mais tempo de treino, poderíamos ter tido outro resultado. Hoje, nós estamos justamente tendo tempo para montar o time. Vamos treinar bem antes. Obviamente que pensamos em permanência, é o primeiro objetivo, mas temos condições de buscar uma vaga nos playoffs”, completou Ricardo Picinin.
Além de reforços e uma futura renovação do patrocínio master, o Goiás Vôlei deve definir em breve o local em que disputará seus jogos na elite. A tendência é que o clube esmeraldino continue atuando no Sesi Vila Canaã por causa de empecilhos na agenda do Goiânia Arena, que pode não ter vagas disponíveis para jogos da equipe na Superliga A.