Dunga admitiu na terça (7) que esta Copa América Centenário, nos Estados Unidos, é a competição que mais trabalho está dando a ele. O Brasil se prepara para enfrentar o Haiti, nesta quarta (8), às 20h30, em Orlando, pela segunda rodada do Grupo B.
"Essa competição, essa passagem está dando muito trabalho para gente fazer nosso trabalho. Então a gente tem se concentrado muito, tem buscado conversar com todas as partes para poder chegar ao melhor possível, mas sem dúvida nenhuma em todos os aspectos é onde se tem mais trabalho", disse o treinador.
Ele já perdeu seis jogadores cortados, cinco por lesão (Ricardo Oliveira, Douglas Costa, Ederson, Rafinha e Kaká) e Luiz Gustavo que deixou o grupo alegando problemas particulares. Dunga não conseguiu trabalhar, em mais de duas semanas, com seus 23 convocados em campo.
Para piorar, a seleção tem tido problema nos campos de treinamentos. Em Los Angeles precisou mudar por causa da morte de duas pessoas, que fechou a UCLA, universidade local.
Em Orlando, o centro esportivo da ESPN, e agora o gramado do Camping World Stadium, palco do jogo, não estão bons, e o time precisou improvisar o trabalho em um campo anexo a uma universidade local.
Dunga teve duas passagens como técnico do Brasil. Entre 2006 e 2010 participou de uma Copa América, uma Copa das Confederações e a Copa-2010. Nesta segunda oportunidade, disputou a Copa América em 2015.
Ele não revelou o time que começará a partida, mas a tendência é manter Alisson; Daniel Alves, Marquinhos (ou Miranda), Gil e Filipe Luis; Casemiro; Willian, Elias, Renato Augusto e Philippe Coutinho; Jonas.
Dunga absolveu o goleiro Alisson, que falhou em gol anulado do Equador no 0 a 0 da estreia, no sábado (4). "Erros acontecem, tenho que dar apoio ao jogador. Se não tem erro no futebol não sai gol", disse.