Esporte

Goiana tenta arrecadar R$ 13 mil para disputar torneio internacional de Parabadminton no Bahrain

Divulgação
Natália Borges Xavier é atleta de Parabadminton e tenta arrecadar R$ 13 mil para disputar torneio no Bahrain

A goiana Natália Borges Xavier tenta arrecadar o valor de R$ 13 mil para se inscrever no Campeonato Internacional de Parabadminton, que será disputado no Bahrain, entre os dias 17 e 23 de maio. A atleta, conhecida como Naná, tem nanismo e é a única brasileira da categoria SH6 selecionada para disputar o torneio.

Naná tem diagnóstico de hipoacondroplasia, que é um dos mais de 500 tipos de nanismo. Ela tem até sexta-feira (28) para arrecadar o valor e concluir sua inscrição na competição. O montante também será utilizado para ajudá-la na hospedagem e alimentação. Valores de transporte serão custeados pela atleta.

“A competição não é só importante pra mim em termos de condições técnicas, de convocação ou classificação para os Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023, em novembro, e Paralímpicos de Paris em 2024. É importante para o esporte da pessoa com nanismo. É uma modalidade nova que entrou no circuito de 2020, no caso paralímpico, e precisamos fortalecer a categoria ao qual eu pertenço, mas a gente sente que a nossa precisa de visibilidade inclusive no Brasil, pois o número não é grande comparado às outras categorias”, comentou Naná.

A atleta pratica parabadminton há quase 1 ano e meio. Na última semana, a goiana participou de uma competição em São Paulo e subiu seis posições no Ranking Mundial da categoria simples. Atualmente, ela é a 23º colocada na classificação. Na mista, que engloba brasileiros SH6 Mundial, aparece em 29º.

Naná já praticou outros esportes, como a natação, e contou que “sentia falta de um nivelamento” no esporte por não ter disputado provas e competições com pessoas que tivessem nanismo.

“Eu não me sentia menor ou desqualificada, mas queria competir com alguém que tivesse quase a mesma deficiência que a minha. O parabadminton é rápido, ágil e dinâmico mas também exige tranquilidade e leveza. É uma espécie de ballet. Mais que representar minha cidade, Estado e País, é uma forma de mostrar que as pessoas com nanismo e com deficiência podem estar em um esporte de alto rendimento”, completou Naná.

Arrecadações para a atleta goiana podem ser feitas via pix: nanabrmx@gmail.com

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