Lewis Hamilton, piloto da Mercedes, criticou a ausência de mulheres no mundo da Fórmula 1. Em entrevista ao jornal Marca, da Espanha, o britânico citou a maneira como não é dada importância a este problema.
Ao longo da história, apenas cinco mulheres pilotaram na Fórmula 1.
Maria Teresa de Filippis (italiana, correu entre 1958 e 1959), Lella Lombardi (italiana, correu entre 1974 e 1976), Divina Galica (britânica, correu entre 1976 e 1978), Desiré Wilson (sul-africana, correuta entre 1978 e 1980) e Giovanna Amati (italiana, correu em 1992) foram as mulheres na Fórmula 1.
FIA CRIA CATEGORIA PARA MULHERES
Em 2023, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) estreou a F1 Academy. A categoria, exclusivamente feminina, conta com cinco equipes, sendo que cada uma delas tem três representantes.
Após seis etapas, Marta García, da equipe Prema, lidera o campeonato tendo somado 235 pontos.
Léna Bühler, da ART, e Hamda Al Qubaisi, da MP, ocupam a vice-liderança e o terceiro lugar do campeonato, respectivamente.
A última etapa da categoria será disputada entre os dias 19 e 21 de outubro, em Austin, nos Estados Unidos.
PARCERIA DE HAMILTON COM ANGELA CULLEN
Lewis Hamilton teve ao longo de sete anos na Fórmula 1 uma mulher como seu "braço direito".
Desde 2016, a fisioterapeuta Angela Cullen esteve ao lado do piloto. A parceria foi encerrada em 2023, pouco antes do GP da Arábia Saudita.
"Nos últimos sete anos, Angela esteve do meu lado, me levando à melhor versão de mim mesmo. Sou um atleta mais forte e uma pessoa melhor por causa dela", disse Hamilton no anúncio do fim da parceria.