Esporte

Inter vence no tempo normal, mas é eliminado pelo Boca Juniors nos pênaltis

Ricardo Duarte / Internacional
Inter é eliminado nos pênaltis na Libertadores

O Inter fez o resultado que precisava nos 90 minutos. Na noite desta quarta (9), o time gaúcho venceu o Boca Juniors por 1 a 0, gol contra de Fabra, na Bombonera, e levou a decisão da vaga nas quartas de final da Libertadores para os pênaltis.

Nas cobranças, os argentinos venceram por 5 a 4. O adversário nas quartas de final será o Racing, que eliminou o Flamengo. O jogo de ida está previamente marcado para a próxima quarta-feira (16).

O adversário nas quartas de final será o Racing, que eliminou o Flamengo. O jogo de ida está previamente marcado para a próxima quarta (16).

O Inter encara o Botafogo, no sábado (12), pelo Brasileiro. O Boca Juniors joga no mesmo dia, contra o Arsenal Sarandí, pelo Argentino.

NOS PÊNALTIS

Tévez bateu e marcou. Rodinei empatou para o Inter. Cardona bateu e Marcelo Lomba defendeu. Edenilson colocou o Inter em vantagem. Salvio igualou novamente para o Boca Juniors e Rodrigo Lindoso desperdiçou.

Fabra fez os argentinos pularem na frente, mas Yuri Alberto igualou novamente. Izquierdoz marcou para o Boca obrigando o Inter a marcar. Mas Leandro Fernández empatou novamente. Na série alternada, Jara abriu marcando para o Boca e Peglow falhou.

FOI BEM: PATRICK

Foi Patrick quem mais criou pelo Inter. O meio-campista atuou aberto pela esquerda e venceu a maioria dos duelos com Buffarini.

FOI MAL: FABRA

Fabra não esperava que o cruzamento de Moisés chegasse até ele. Surpreso, não conseguiu evitar que a bola acabasse na rede.

SURPRESA NA ESCALAÇÃO

Moisés foi uma das surpresas na escalação do Inter. Após voltar de lesão ao longo da semana, o lateral esquerdo começou como titular na vaga de Uendel. Sem atuar há quase um mês, foi dele o cruzamento para o gol contra de Fabra.

O JOGO DO BOCA

O Boca Juniors começou o jogo já em vantagem. Por ter vencido o jogo de ida, bastava não sofrer gols para seguir na Libertadores. Por isso, o time de Miguel Ángel Russo optou por "jogar o jogo".

Ganhou tempo sempre que conseguiu, se defendeu bastante e pouco frequentou o setor ofensivo. Tevez e Villa, armas que complicaram a vida gaúcha no jogo de Porto Alegre, foram bem contidos pela zaga e pouco ameaçaram. Quando saiu atrás, o time argentino tratou de atacar, mas não conseguiu empatar.

O JOGO DO INTER

O Internacional repetiu a formação do empate em 2 a 2 com Atlético-MG. Ao invés de promover o retorno de D'Alessandro e montar a equipe com um meia atrás de dois atacantes, Abel Braga optou por 4-1-4-1, com Praxedes junto a Edenilson e Lindoso pelo centro, Marcos Guilherme na direita e Patrick na esquerda.

E foi exatamente do flanco canhoto que surgiram as principais chances. Galhardo chegou a acertar a trave no primeiro tempo. Outras três chances, ao menos, foram desperdiçadas até o gol contra de Fabra, que abriu o placar, no início da segunda etapa. O Inter ainda criou outras oportunidades, mas não conseguiu aumentar o placar.

PRÊMIO

O classificado às quartas de final embolsa prêmio de 1,5 milhão de dólares (R$ 7,7 milhões na cotação atual).

 

BOCA JUNIORS: Andrada; Buffarini (Jara), López, Izquierdoz e Fabra; Salvio, Campuzano, Capaldo e Villa (Obando); Cardona e Tevez. Técnico: Miguel Ángel Russo

 

INTERNACIONAL: Marcelo Lomba; Rodinei, Moledo, Cuesta e Moisés; Lindoso, Edenilson, Praxedes (Dourado), Marcos Guilherme (Yuri Alberto) e Patrick (Leandro Fernández); Galhardo (Peglow). Técnico: Abel Braga

 

Local: La Bombonera, em Buenos Aires (ARG)

Árbitro: Roberto Tobar

Auxiliares: Christian Schiemann e Claudio Rios

VAR: Julio Bascuñan

Cartões amarelos: Moisés, D'Alessandro, Abel Braga [técnico] (INT)

Cartões vermelhos: Obando (BOC)

Gols: Fabra, do Boca Juniors, contra, aos 2 minutos do segundo tempo

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