Antes do penúltimo compromisso do ano pela seleção brasileira, Neymar fez um balanço de 2018 com a camisa da equipe nacional. Em entrevista coletiva nesta quinta-feira, em Londres, na véspera do amistoso contra o Uruguai, o camisa 10 destacou o papel de líder do que desempenha no time comandado por Tite.
– Estou feliz por ser o líder da seleção de várias formas. Espero ajudar o nosso grupo de alguma forma, porque é uma seleção brasileira, um time, uma nação. A gente espera, além de ser vitorioso, passar boas coisas – afirmou o jogador.
– Tive um aprendizado muito grande esse ano, principalmente com a lesão, minha primeira cirurgia. E a questão de estar virando referência como capitão. Juntando tudo, acho que foi um ano bom pra mim. O aprendizado que tive, vai ser difícil ter de novo. Espero que 2019 seja um bom ano, de alegrias.
Enquanto dava atenção ao filho, Davi Lucca, que participou da coletiva ao seu lado, Neymar tratou de temas como Copa do Mundo e "Football leaks", além de fazer projeções para 2019.
- É cada coisa que andam publicando, falando. Achando que sabem mais que o normal. Fico triste, muito chateado por inventarem histórias, coisas que não são reais. Fico triste por uma parte da imprensa dar valor a isso. Acho uma falta de respeito, quando não é uma notícia verídica e não se pergunta, já saem postando as coisas. É ruim, se perde a credibilidade, a sua verdade. Porque quando postar algo que é verdade, não vão acreditar. Peço esse cuidado não só comigo, mas com todo mundo. Fiquei, sim, chateado, e tive que me posicionar, porque vai falando e acaba virando verdade. Tenho que deixar meu ponto de vista pedindo que tomem cuidado com isso. A gente perde a vontade de estar aqui, comunicar com vocês. A gente quer ter comunicação sadia, mas que seja verdadeira. Se for verdade, vou chegar aqui e pedir desculpas. E se não for, vou pedir cuidado com fake news – avisou.
Sobre a ansiedade de jogar a Copa do Mundo, Neymar afirmou que já começa a sentir a preparação para o Qatar-2022
- Confesso que é ruim, ainda mais que acabou agora, e a gente sabe que só daqui a quatro anos. Por mim, teria Copa do Mundo todo ano. Mas não podemos pensar só em Copa do Mundo, pois se não fizermos um bom trabalho, ninguém chega na Copa. Temos que a cada convocação sermos melhores, senão lá na frente não chegamos bem. Mas todo jogador sofre, pois ninguém sabe como vai estar. Por isso, o agora é mais importante – disse.