Esporte

No G4 desde a 3ª rodada da Série B, Goiás luta para não deixar zona do acesso

Fábio Lima
Marcão, do Goiás, disputa lance com Morelli, ex-esmeraldino no Coritiba

LUIZ FELIPE MENDES

Desde o início da Série B, o Goiás é figurinha repetida no G4. A partir da 3ª rodada, o esmeraldino esteve entre os quatro primeiros em todos os momentos. Porém, há dois jogos sem vencer, o time goiano pode se ver do lado de fora da zona de acesso pela primeira vez em cerca de um mês e meio.

Depois de terminar a 1ª rodada em 9º lugar e a 2ª rodada em 5º lugar, o Goiás venceu o Brusque por 2 a 0 no dia 5 de maio, fora de casa, entrou no G4 e fechou a 3ª rodada em 3º lugar. Dali para a frente, a colocação esmeraldina na Segundona ficou variando. O ápice foi na 8ª rodada, quando a equipe alcançou a liderança após golear o Sport por 3 a 0, em 31 de maio.

Após assumir a ponta da tabela de classificação da Série B, o Goiás tropeçou ao perder para o Mirassol por 1 a 0, pela 9ª rodada, e empatar com o Coritiba em 1 a 1, pela 10ª rodada. Com esse jejum de vitórias, o esmeraldino caiu para 4º lugar e terá um confronto direto pela frente, que pode significar uma bifurcação no caminho alviverde.

Na próxima quarta-feira (19), a partir das 19 horas, o Goiás visita o Santos na Vila Belmiro, pela 11ª rodada da Série B. No momento, os goianos possuem 18 pontos, enquanto os paulistas, em 7º lugar, têm 15 pontos. Os dois somam cinco vitórias, cada. Caso o Peixe vença, ultrapassará o esmeraldino pelo critério de vitórias.

Para continuar no G4 da Série B ao fim da 11ª rodada, o Goiás só depende de si. Uma vitória não apenas mantém o esmeraldino entre os quatro primeiros, como também pode recolocá-lo na liderança. Para isso, o time precisa fazer a sua parte e ainda torcer por tropeços de Sport (enfrenta o Ceará), Avaí (pega o Brusque) e América-MG (encara o Coritiba). Todos esses três atuam fora de casa.

Se o Goiás empatar, terá de “secar” outros adversários diretos da parte de cima da tabela da Série B para seguir no G4. Um deles é o Mirassol, que mede forças contra o maior rival do esmeraldino, o Vila Nova, com mando de campo colorado. Operário-PR, Coritiba e Ceará também estão na lista de clubes contra os quais o alviverde torceria nessas circunstâncias.

Algo que pode jogar a favor do Goiás no confronto direto contra o Santos é o fato do alvinegro estar passando por um momento de turbilhão na temporada.

O Peixe, afinal, é o primeiro time do “G12” - os quatro principais clubes do Rio de Janeiro (Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo) e de São Paulo (Corinthians, Santos, Palmeiras e São Paulo), além dos dois principais de Minas Gerais (Cruzeiro e Atlético-MG) e Rio Grande do Sul (Grêmio e Internacional) - a perder cinco dos dez primeiros jogos disputados em uma edição da Série B.

Além disso, o fator casa não vem sendo tão decisivo a favor do Santos quanto se imaginava. Jogando como mandante, o Peixe é apenas o 12º melhor em pontos somados, com quatro vitórias, três empates e nenhuma derrota. O Goiás, por sua vez, é o 8º melhor visitante, com cinco vitórias, um empate e duas derrotas.

“Contra o Santos é jogo igual, jogo grande. O que ficou para trás, ficou. Nós temos que ter personalidade e buscar a vitória. Aproveitar nosso momento e jogar. Estamos no G4 e brigando pelo G4”, resumiu o técnico esmeraldino Márcio Zanardi, após o empate com o Coritiba, na Serrinha.

Confrontos diretos

Além do duelo com o Santos, o Goiás pode ter outro confronto direto em potencial pelo G4 logo na sequência. No próximo domingo (23), às 18h30, o alviverde encara o Vila Nova no OBA, pela 12ª rodada.

Atualmente, apesar do Goiás estar no pelotão de cima e o Vila Nova ter estacionado no meio da tabela, somente quatro pontos separam os rivais na Série B, o que pode mudar a depender dos resultados da 11ª rodada.

Não para por aí. Na 13ª rodada, o Goiás receberá ninguém menos do que o América-MG, que neste momento é o líder da Série B, em uma maratona que pode ser decisiva a curto prazo para a equipe esmeraldina.

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