Esporte

Técnico do Goiás minimiza má fase do Botafogo: "Não deixa de ser líder"

Rosiron Rodrigues/Goiás EC
Armando Evangelista, técnico do Goiás

O técnico Armando Evangelista minimizou a má fase vivida pelo Botafogo e acredita que o Goiás terá dificuldades para buscar pontos contra o líder da Série A do Campeonato Brasileiro. O treinador esmeraldino espera que o gramado sintético do Estádio Nilton Santos não se torne um problema para a equipe goiana e vê seu time acostumado a lidar com a pressão que ronda a Serrinha por causa da proximidade com a zona do rebaixamento.

Sem vencer há cinco jogos, o Goiás vai enfrentar o Botafogo que vive uma série de quatro derrotas consecutivas – três pelo Brasileirão e uma pela Copa Sul-Americana. Apesar desse momento ruim vivido pelo clube carioca, Armando Evangelista disse que isso não apaga o que o Botafogo construiu dentro da Série A.

"Não deixa de ser o líder. Sinceramente, não acredito em má fase porque times que têm qualidade como o Botafogo continuam tendo bons executantes, continuam a ter seus objetivos, todos nós sabemos que querem ser campeões. Vão jogar em casa, por isso, sei que teremos dificuldades, mas cabe a nós também criar dificuldades e levar o jogo para onde a gente pretende", frisou.

Armando Evangelista sabe que a partida contra o Botafogo pode ganhar peso maior porque há a possibilidade de que o Goiás esteja dentro da zona do rebaixamento. O treinador português entende que a pressão é inerente ao futebol e vê a equipe madura para lidar com isso.

"Quando estamos em uma atividade como esse (futebol), estamos sempre pressionados, diariamente. Não queremos olhar muito para aquilo que é a tabela de classificação. Nós queremos olhar, sim, para aquilo que podemos fazer, para o que podemos controlar. E o que podemos controlar é nosso desempenho no jogo", destacou Armando Evangelista.

O treinador esmeraldino comentou sobre o obstáculo que será disputar a partida em um campo com gramado artificial. "É óbvio que o ideal seria jogar num piso em que estamos mais habituados. Isso é inquestionável. Eles têm mais horas de utilização do gramado sintético, mas temos que nos adaptar rapidamente. Já foi assim contra o Palmeiras e vai ser agora. Esperamos que o gramado não contribua significativamente para o que vai ser o jogo", comentou.

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