Esporte

Vila Nova x Goiás: Luizinho e Zanardi conhecem clássico e se juntam a outros 53 técnicos do século

Wesley Costa e Fábio Lima
Luizinho Lopes e Márcio Zanardi, técnicos de Vila Nova e Goiás, respectivamente

Os técnicos Luizinhos Lopes, do Vila Nova, e Márcio Zanardi, do Goiás, vão entrar neste domingo (23), pela 12ª rodada da Série B, para a lista de treinadores que ao longo da carreira tiveram a oportunidade de comandar colorados e esmeraldinos em um clássico entre os rivais goianos.

No atual século, Vila Nova e Goiás se enfrentaram em 83 oportunidades. No período de 24 anos, o técnico Luizinho Lopes será o 34º treinador do Tigre que registrará a disputa do clássico goiano em seu currículo. Do lado esmeraldino, Márcio Zanardi será o 24º técnico que comandará o clube alviverde diante do rival colorado.

Um treinador não comanda o Vila Nova contra o Goiás pela primeira vez no clássico desde o técnico Wagner Lopes, que, em 2021, fez sua estreia no confronto com vitória sobre o rival esmeraldino por 2 a 1, no OBA, em jogo válido pelo Campeonato Goiano.

Já o técnico Zé Ricardo, que comandou o Goiás nos três primeiros meses deste ano, foi o último treinador pelo clube esmeraldino que registrou neste século o clássico contra o Vila Nova em seu currículo. O duelo, pelo Goianão, terminou empatado sem gols.

Ao longo dos últimos 24 anos, apenas três treinadores estiveram presentes no clássico entre Vila Nova e Goiás dos dois lados da rivalidade.

Hélio dos Anjos comandou 19 clássicos desde 2000, sendo dois pelo Vila Nova e 17 à frente do Goiás. Gilson Kleina esteve à frente de dois clássicos como treinador do Tigre e de um no comando do clube alviverde. Já Claudinei Oliveira é o inverso: duas partidas como comandante do Goiás e uma pelo time colorado.

Não será o primeiro clássico neste século em que os dois treinadores comandam seus primeiros clássicos contra o principal rival no mesmo jogo. Desde 2000, foram 12 partidas entre Vila Nova e Goiás com os dois técnicos participando pela primeira vez do histórico confronto.

Em 2001, Arturzinho (Vila) e Vica (Goiás); em 2004, Evair (Vila) e Ivo Wortmann (Goiás); em 2005, Edson Gaúcho (Vila) e Péricles Chamusca (Goiás); em 2006, Roberto Fernandes (Vila) e Geninho (Goiás); em 2008, Renê Weber (Vila) e Caio Júnior (Goiás); em 2010, Zé Roberto (Vila) e Jorginho (Goiás).

Em 2011, Roberto Cavalo (Vila) e Enderson Moreira (Goiás); em 2014, Heriberto Cunha (Vila) e Claudinei Oliveira (Goiás); em 2016, Guilherme Alves (Vila) e Léo Condé (Goiás); em 2017, Mazola Júnior (Vila) e Sílvio Criciúma (Goiás); em 2019, Umberto Louzer (Vila) e Maurício Barbieri (Goiás); e em 2021, Higo Magalhães (Vila) e Augusto César (Goiás).

No domingo, Luizinho Lopes e Márcio Zanardi vão escrever seus respectivos nomes na história do clássico entre Vila Nova e Goiás. Os treinadores estão em estágios distintos à frente de seus clubes, apesar de ambos terem a semelhança de estarem há pouco tempo em suas respectivas equipes.

Mandante da partida, Luizinho Lopes completa um mês desde que foi anunciado pelo Vila Nova no próximo domingo. O treinador de 42 anos teve período marcado por sequência de cinco jogos, com duas vitórias, dois empates e uma derrota.

Luizinho Lopes assumiu o Vila Nova após a demissão de Márcio Fernandes. O atual treinador colorado chegou ao clube logo após o Tigre perder o jogo de ida da final da Copa Verde por 6 a 0 e teve a missão de resgatar a confiança do elenco, que foi derrotado por 10 a 0, no placar agregado, para o Paysandu, no Regional.

Desde sua chegada, Luizinho Lopes ainda não contou com elenco completo à disposição. Ele ainda tenta melhorar o desempenho defensivo do clube. Nos cinco jogos à frente do Tigre, apenas em um, na vitória de 1 a 0 sobre o Mirassol na quinta-feira (20), a equipe colorada não foi vazada.

No final de junho, Márcio Zanardi completará três meses no comando do Goiás. O treinador já tem situações mais avançadas em relação ao seu companheiro de trabalho. O time esmeraldino tem modelo tático definido e uma base titular.

Nos momentos na Série B, porém, os clubes chegam para o clássico com embalos diferentes. O Vila Nova quer a segunda vitória seguida no campeonato para entrar no G4 (depende de outros resultados), ultrapassar o rival na tabela e ampliar a sequência sem vitória do time esmeraldino.

O Goiás tenta justamente voltar a vencer após três jogos e retomar a posição dentro da faixa do acesso.

Técnicos que comandaram os rivais no jogo Vila Nova x Goiás no século XXI e a quantidade de clássicos em que estiveram

VILA NOVA: 33 técnicos no clássico

Antônio Carlos Zago (1), Ariel Mamede (1), Artuzinho (6), Bolívar (1), Cavalinho (3), Claudinei Oliveira (1), Darío Pereyra (2), Edmar Vasconcelos (2), Edson Gaúcho (5), Evair (2), Gilson Kleina (2), Guilherme Alves (2), Hélio dos Anjos (2), Hemerson Maria (6), Heriberto da Cunha (2), Higo Magalhães (4), Ivair Cenci (1), Márcio Dias (1), Márcio Fernandes (3), Mazola Júnior (3), Paulinho (2), Renê Weber (2), Roberto Cavalo (2), Roberto Fernandes (3), Robson Alves (1), Rogério Mancini (3), Sérgio Cosme (4), Sérgio Ramirez (3), Umberto Louzer (1), Valmir Louruz (5), Wagner Lopes (1) e Wanderley Paiva (5) e Zé Roberto (1)

GOIÁS: 23 técnicos no clássico

Artur Neto (4), Augusto César (2), Caio Júnior (2), Claudinei Oliveira (2), Edinho (4), Enderson Moreira (11), Geninho (8), Gilson Kleina (1), Guilherme dos Anjos (1), Guto Ferreira (1), Hélio dos Anjos (17), Ivo Wortmann (2), Jorginho (2), Léo Condé (1), Marcelo Cabo (1), Márcio Goiano (1), Maurício Barbieri (2), Ney Franco (3), Péricles Chamusca (4), Pintado (1), Sílvio Criciúma (4), Vica (6) e Zé Ricardo (3)

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