Famosos

Alanis Guillen fala sobre triângulo amoroso em Pantanal

Globo/João Miguel Júnior
Alanis Guillen como Juma Marruá

Antes de conhecer Jove (Jesuita Barbosa), o único amor que Juma (Alanis Guillen) havia experimentado foi o maternal. Desde que o filho de José Leôncio (Marcos Palmeira) e Madeleine (Karine Teles) chegou ao Pantanal, Juma passou a vivenciar uma série de sentimentos inéditos para ela, que sempre viveu reclusa, longe da sociedade, em sua tapera.

E como se não bastasse a intensidade da paixão entre Juma e Jove, a chegada de José Lucas de Nada (Irandhir Santos) a deixa transtornada. Isso porque a filha de Maria Marruá (Juliana Paes) tem dificuldade em entender que sentimento é esse que está presente toda vez que o filho mais velho de José Leôncio se aproxima.

Em uma das cenas, Juma pergunta a José Lucas como ele a enxerga e ele responde que a vê como uma irmã, já que é mulher de Jove. Embora esteja enfeitiçado, ele se esforça para manter o respeito e deixar de lado a forte atração que sente por ela – e que está a cada dia mais evidente que ela sente por ele também. Em entrevista, Alanis Guillen comenta os bastidores da gravação e os sentimentos que a personagem tem por cada um dos irmãos.

O romance entre Jove e Juma tem um cenário bem peculiar. Houve alguma cena que tenha sido mais difícil gravar?

Não consigo usar a palavra “difícil”, porque o processo tem nos envolvido tanto, que torna cada desafio uma descoberta deliciosa.

 

Durante a preparação e os ensaios, como foi o processo de imaginar um amor tão puro e inocente, e ao mesmo tempo tão profundo e verdadeiro?

O texto nos guia de forma espetacular, é uma dramaturgia das mais bem construídas. Tendo isso, fomos buscando algo que nos conectasse de forma única. A admiração e a curiosidade instigante um pelo outro inspira e aproxima.

 

A amizade entre Juma e Muda é algo muito bonito. Como foi criada essa relação?

Juma e Muda de fato desenvolvem uma relação de afeto muito grande uma pela outra. Quando a Muda revela a versão dela dos fatos sobre o que a levou ao Pantanal, num primeiro momento Juma se revolta, mas logo Muda vai destrinchando a história toda e Juma se permite ouvir o que Muda tem a dizer antes de fazer a própria justiça. E nessa escuta que elas descobrem não o perdão em si, mas sim a fonte causadora dessa tragédia. Descobrem o alvo em comum. Desde então, se iniciou um novo movimento na trama.

 

O que Juma sente por José Lucas de Nada?

Tensão sexual. José Lucas de Nada provoca desejo carnal. Já pelo Joventino ela sente amor. Só que Juma não entende o que é essa sensação que José Lucas a provoca, por isso ela se revolta. “Como posso amar Jove e desejar Zé Lucas?”

 

Como tem sido o retorno do público, nas ruas e na internet?

O retorno tem sido de muito carinho e encantamento. E a maior e melhor surpresa é ver um público diverso, de todas as idades, lugares e tribos envolvidos com Pantanal.

 

Você tem conseguido se assistir?

Não perco um capítulo. Se perco, eu vejo logo depois no Globoplay. E me divirto. Assisto como público e me envolvo igual.

 

O que mais gostou sobre gravar no Pantanal?

Digo que o Pantanal é um universo paralelo. O tempo lá é diferente, os sons, as cores, os animais, o calor. Foi muito bom poder voltar lá e gravar mais uma parte da novela. É um lugar onde não adianta criar expectativas porque lá somos sempre surpreendidos a cada momento, a cada instante.

 

Como enxerga a repercussão que a novela tem provocado?

Pantanal é uma novela que provoca uma catarse muito forte em todos, uma obra que não aponta nada, mas que provoca. Nos desperta os sentimentos mais humanos e contraditórios. Pantanal é uma grande obra popular que comunica com todos e a todos de forma.

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