SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A atriz Allison Mack deixou, na segunda-feira (3), a prisão federal na Califórnia, nos Estados Unidos, onde ficou nos últimos dois anos. Em 2021, ela foi condenada a três anos de pena acusada de recrutar e chantagear mulheres a participarem de uma seita sexual.
Em 2019, a intérprete de Chloe Sullivan em "Smallville", confessou o envolvimento com o grupo NXIVM, cujo líder era Keith Raniere. As investigações apontaram que as escravas sexuais, como eram tratadas as vítimas, passavam por torturas física e psicológica, além de passarem períodos sem poder dormir ou comer.
A atriz evitou uma pena de prisão maior ao cooperar com as autoridades federais contra Raniere, que foi condenado a 120 anos de prisão por acusações de tráfico sexual.
"É de suma importância para mim dizer, do fundo do meu coração, eu sinto muito", disse ela no julgamento de condenação. "Eu me joguei nos ensinamentos de Keith Raniere com tudo o que tinha. Eu acreditava, de todo o coração, que sua orientação estava me levando a uma versão melhor e mais iluminada de mim mesma. Este foi o maior erro e arrependimento da minha vida", declarou a atriz.
Em outubro de 2020 a herdeira do grupo canadense de bebida Seagram, Clare Bronfman, também foi julgada por envolvimento com a NXIVM. Ela foi condenada por duas acusações, pelas quais já havia se declarado culpada em abril de 2019: fraude em cartão de crédito e conspiração para acolher e esconder imigrantes ilegais em busca de benefício financeiro.
Segundo a Promotoria, ela abrigava pessoas que estavam de maneira ilegal nos Estados Unidos em troca de "serviços e trabalho".