SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O catálogo musical de Michael Jackson deve ser vendido por uma quantia de US$ 800 a 900 milhões, ou aproximadamente R$ 4,1 bilhões.
Segundo a revista Variety, a Sony e uma empresa ainda desconhecida consideram adquirir 50% do espólio do cantor, o que inclui o espetáculo da Broadway "MJ: The Musical" e o filme "Michael", cinebiografia a ser protagonizada por Jaafar Jackson, sobrinho do cantor.
A venda do espólio do cantor é a mais recente da atual onda na qual artistas de grande porte vendem seus catálogos, grupo que inclui Bob Dylan, David Bowie e Bruce Springsteen, entre outros.
Um das empresas que pode estar envolvida nesse acordo é a Eldridge Industries, que fez parceria com a Sony no acordo do catálogo de Springsteen e também adquiriu o catálogo de publicação pré-2020 do Killers.
A Shamrock é outra candidata, que recentemente fez uma parceria com a Universal em uma aquisição de catálogo de mais de US$ 200 milhões do rapper Dr. Dre e, em 2020, adquiriu os direitos dos seis primeiros álbuns de Taylor Swift de um consórcio liderado por Scooter Braun.
O caso de Jackson, morto em 2009 aos 50 anos em decorrência de uma intoxicação aguda do anestésico Propofo, marca a venda de valor mais alto até o momento.
Parte da obra do cantor é administrada pela Primary Wave Music, que detém a obra de astros como Whitney Houston, Bob Marley e Prince. A empresa é especialista em gerir catálogos e agenciar artistas.