Vera Holtz tem feito personagens marcantes na TV nos últimos anos. A Magnólia de "A Lei do Amor" se tornou a espinha dorsal da trama das 21h da Globo e vem na sequência de Dona Redonda, de "Saramandaia" (2013), e de Mãe Lucinda, em "Avenida Brasil" (2012).
"A escolha de um personagem é intuitiva", diz a atriz à reportagem. "Quando você recebe um convite, consegue analisar se o papel tem muita exposição, ou se tem mais detalhes. Mas, para mim, a intuição fala mais alto."
Entre as reviravoltas de "A Lei do Amor", na tentativa de alavancar a audiência, sobrou para a personagem de Vera conduzir o folhetim de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari. "A Mag está sendo centrifugada. É o momento de ela fazer girar o lado emocional da novela, está tudo na mão dela", afirma.
O crescimento de Mag dentro da novela fez Vera mergulhar de cabeça na intensidade da vilã. "Estou no 'modo vilã' o tempo todo, 24 horas por dia, não tem outro jeito", diz, sempre de bom humor.
A atriz não vê tanta diferença entre fazer comédia ou tragédia. "É divertido contar uma boa história, independentemente de estar no lado bom ou no lado mau."
Se na TV ela vive uma vilã, no cinema e nas redes sociais, como o Instagram, ela tem exercitado seu lado mais cômico. Vera está em cartaz na comédia "TOC: Transtornada Obsessiva Compulsiva", filme no qual vive a impaciente agente da protagonista vivida por Tatá Werneck.
Já no Instagram a atriz virou uma sensação ao postar fotos divertidas, em que aparece com maquiagens e poses diferentes. "Eu gosto da turma que encontrei nas redes sociais. Eles têm um olhar mais lúdico da vida, é muito divertido", diz.