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‘Globo Repórter’ mostra como evitar desperdícios na alimentação

Divulgação

Cogumelos, plantas comestíveis e insetos. Esses são alguns dos produtos que fazem parte do banquete do amanhã, que será apresentado nesta sexta-feira (12), no "Globo Repórter". 

No segundo programa que mostra os desafios de produzir comida para todos, as repórteres Dulcineia Novaes e Fernanda Grael entrevistam especialistas e acompanham projetos e movimentos sociais voltados para minimizar a fome e a insegurança alimentar no País, com menos desperdício e aproveitamento completo dos alimentos.

No século 19, quando já havia uma preocupação com relação à falta de alimentos no futuro, surgiu a ideia da comida em pílula. Agora, no século 21, a ciência apresenta novas possibilidades de alimentos, que reúnem sabores do passado e a biotecnologia como opção mais sustentável. No programa desta sexta, as repórteres conversam com pesquisadores da Universidade Federal do Paraná que estudam o uso das pancs, que são plantas alimentícias não convencionais, e também de insetos, para receitas de crepioca, caponata, pães, bolos, geleias, farinhas e outros.

Segundo a engenheira florestal Rosimeiry Gaspar, estudos afirmam que no mundo existem mais de 50 mil espécies de plantas comestíveis, sendo mais de 10 mil somente no Brasil. Em São José dos Pinhais (PR), a equipe de reportagem acompanha alunos do curso de Engenharia Florestal em um projeto de agrofloresta na região de uma comunidade às margens do Rio Iguaçu, antes ocupada por um lixão.

Na região serrana do Rio de Janeiro, maior produtora de legumes e verduras do Estado, a repórter Fernanda Grael mostra o trabalho de agricultores que auxiliam na colheita de alimentos que seriam desperdiçados em suas plantações, mas são doados e aproveitados por 1 mil instituições em todo o Estado. 

No Morro da Babilônia, no Rio de Janeiro, Fernanda reencontra a fundadora de uma iniciativa que reúne atualmente 160 mulheres para redescobrir os alimentos e evitar o desperdício com receitas não convencionais, feitas a partir do aproveitamento total de verduras, legumes e também do uso de pancs. 

“Foi uma boa surpresa descobrir que no Brasil pesquisadores desenvolvem estudos para produção de insetos em laboratórios, voltados para o consumo humano. Ao mesmo tempo, o que encontramos na natureza e consideramos que é mato, nada mais é do que uma vegetação nutritiva que pode ajudar a amenizar o problema da escassez de comida. Neste programa vamos mostrar a riqueza alimentar do nosso País”, conta Dulcineia Novaes.

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