Se baseado em um estilo de vida criado por americanos, uma nova rede social causou polêmica ao abrir espaço para que homens endinheirados busquem mulheres que estão com dificuldades financeiras. As mulheres que procuram por esse modelo de relacionamento são chamadas “Sugar Babies”. Os homens que bancam as meninas são os “Sugar Daddies”.
Indiferente às críticas, o número de mulheres inscritas tem crescido consideravelmente em várias regiões do país. De acordo com informações do Universo Sugar, um dos maiores sites do ramo no país, já são 27 mil usuários cadastrados. Dentre os estados com maior número de mulheres inscritas, estão: São Paulo, Goiás e Rio de Janeiro.
A goiana Fernanda Machado, de 24 anos, está desempregada há três meses e busca por um suporte financeiro na rede social. Ela conta que ao se envolver com um Sugar Daddy, faz questão de estabelecer prioridades. Primeiro o pagamento dos estudos e depois a quitação das suas dívidas. “Eu sou uma pessoa transparente, não sou de esconder a situação, só um restaurante bacana não vai colocar o que eu preciso dentro da minha casa”, explicou.
De acordo com dados levantados pela plataforma, o grau de escolaridade das mulheres cadastradas em sua maioria, é de estudantes cursando o ensino superior (30,05%), seguido de segundo grau (27,20%) e superior completo (13,54).