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Ney Matogrosso apresenta show da turnê ‘Bloco na Rua’ em Goiânia

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O show da turnê Bloco na Rua, de Ney Matogrosso, de 82 anos, chega aos palcos goianos neste sábado (5), a partir das 21 horas, no Centro de Convenções da PUC Goiás. O artista, conhecido por sua entrega visceral em cada apresentação, deve mais uma vez envolver a plateia com sua voz marcante e performances intensas. A data também é especial já que no início da semana o músico completou 82 anos.

Bloco na Rua estreou em janeiro de 2019, primeiro foi para a estrada, após Ney Matogrosso ter passado cinco anos viajando o Brasil e o exterior com o show Atento aos Sinais. Depois, em novembro, ele lançou disco e DVD, cujo registro ao vivo foi indicado ao Grammy Latino na categoria melhor álbum de música popular brasileira em 2020. A turnê passou pela primeira vez por Goiânia em dezembro daquele ano. Pouco tempo depois, o projeto foi congelado por conta da pandemia. O artista retomou a agenda em outubro de 2021.

“Atento aos Sinais foi a maior turnê da minha vida, passei por algumas cidades três vezes e fui ainda ao Uruguai e Portugal. Quando cheguei ao segundo ano e meio rodando até pensei em parar, mas houve uma demanda tão grande que continuei com ele na estrada. Não podia dizer não ao trabalho, num momento de crise do País. Agora vamos ver quanto tempo vai durar o Bloco na Rua”, disse o músico. A previsão é de vida longa para o show, já que ele já tem datas agendadas em 2024.

O repertório revela uma seleção afetiva de Ney Matogrosso e ao mesmo tempo eclética de canções que abraça o público desde Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua (Sergio Sampaio), que inspirou o título da turnê, até clássicos como A Maçã (Raul Seixas), O Beco (Herbert Vianna/Bi Ribeiro) e Jardins da Babilônia, de Rita Lee. Dos Secos e Molhados, Mulher Barriguda e Sangue Latino estão confirmados. Do compacto duplo lançado em 1975 com Fagner, ele revive Postal do Amor e m Ponta do Lápis (Clodô/Rodger Rogerio).

O figurino, que foi bastante elogiado na época e segue na turnê, tem a assinatura do estilista Lino Villaventura, responsável por criar uma verdadeira armadura dourada de metal e pedras, retratando a nova fase do artista na música. No palco, com projeções e cenário assinados respectivamente por Luiz Stein e Juarez Farinon, o brilho se multiplica com uma banda afiada, a mesma que acompanhou o músico nos últimos cinco anos, reunindo Sacha Amback (direção musical e teclado), Marcos Suzano e Felipe Roseno (percussão), Dunga (baixo), Mauricio Negão (guitarra), Aquiles Moraes (trompete) e Everson Moraes (trombone).
Outra coisa que chama bastante a atenção na turnê é a energia de Ney Matogrosso no palco, que é de fazer inveja a jovens artistas de 20 e poucos anos. Ele consegue hipnotizar o público.

“Eu faço ginástica e musculação diariamente há mais de 20 anos. Tenho físico preparado para suportar o baque de um show porque às vezes pesa mesmo. Engraçado que criei o Bloco na Rua pensando em dançar menos, mas estou vendo que estou dançando mais do que eu imaginava. Tem alguma coisa independente da minha vontade que funciona”, conta.

 

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