SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Roberto de Carvalho, 70, agradeceu o carinho que vem recebendo de amigos e dos fãs de Rita Lee. A cantora morreu na semana passada, aos 75 anos.
"Só tenho a agradecer o carinho e o amor que veio como um tsunami em cima da família e em cima de nós todos", disse ele em conversa com a imprensa ao sair da missa de sétimo dia da cantora.
Ao fim da cerimônia, o público se organizou para abraçar os familiares de Rita que estavam presentes.
"Tenho certeza que o sopro que gerou esse tsunami foi do meu amor, da minha amada, que eu espero que esteja assistindo tudo isso que está acontecendo aqui", disse o músico.
Antônio Lee, o filho mais novo de Rita, deixou a cerimônia logo após o fim. Ele não falou com jornalistas.
A missa aconteceu na Paróquia São Pedro e São Paulo, na capital paulista.
Todas as cadeiras da Igreja, que comporta cerca de 250 pessoas, estavam ocupadas. Filho da cantora, João Lee foi um dos primeiros a chegar, junto com Guilherme Samora, amigo e biógrafo da artista.
Os fãs da artista se manifestaram de forma silenciosa, com botons e camisetas em homenagem a Rita Lee. Um clima diferente do velório na semana passada, entoado por cantoria dos maiores sucessos de Rita.
"Tenho certeza que a Rita não queria uma eucarista triste hoje", disse o padre Marcelo Francisco Leite.
Ao longo da celebração, o pároco fez uma série de homenagens para a artista. Leite enalteceu a carreira de Rita Lee, a contribuição dela especialmente para as mulheres.
O religioso afirmou durante a missa que "o maior fã de Rita Lee foi Deus". "Foi quem a criou e viu que sua obra deu frutos, que sua obra manifestou através da música muitos ensinamentos", disse.