A live do DJ Alok, realizada no sábado, 2, foi um dos assuntos mais comentados nas redes sociais, e a transmissão mostrou que diversos vizinhos do músico também curtiram o evento. Mas o síndico do condomínio em que Alok mora relatou que nem tudo ocorreu de forma tão tranquila assim.
Marcio Rachkorsky, síndico profissional do condomínio e comentarista do jornal SP1, da Rede Globo, revelou que ficou apavorado enquanto a live ocorria: “Enquanto todo mundo estava ali se divertindo, curtindo, eu tava apavorado. Torcendo pra acabar logo, para que tudo desse certo. E ainda bem que deu tudo certo, foi uma experiência fantástica”.
Ele falou sobre o show em um vídeo publicado no domingo, 3, e falou sobre o processo para autorizar a live. “Quando surgiu a possibilidade de fazer uma live para angariar fundos no combate à covid-19, algo totalmente beneficente, a equipe dele me procurou pedindo uma autorização do condomínio”, relata Rachkorsky.
O síndico decidiu autorizar o evento por ser algo pontual, beneficente e de conscientização sobre a pandemia, e ao tocar no assunto em um grupo com os moradores do prédio, a grande maioria foi a favor. Por todos esses aspectos, Rachkorsky considerou que o incômodo que a live poderia gerar não era justificativa para impedir o evento.
O condomínio expandiu a equipe de seguranças para evitar aglomerações e alugou um gerador extra para o show. No dia do evento alguns condôminos ligaram para Marcelo reclamando do evento, em especial por causa do barulho, e disseram que iriam procurar a polícia e conseguir uma liminar para barrar a live.
No fim, porém, o síndico conseguiu conversar com os moradores e convencê-los a não tomar providências.
“A gente pesou as coisas, e é essa a mensagem que eu quero dar para vocês também, essa importância do papel do síndico, de saber interpretar as situações e pesar as coisas”, destaca Marcelo. Na publicação com o vídeo Alok agradeceu o síndico, e aproveitou para mandar “grande abraço para todos meus vizinho”.