Scarlett Johansson, 36, e a Disney chegaram a um acordo que encerrou o processo em que a atriz acusava o estúdio de violar o contrato com ela quando lançou "Viúva Negra" simultaneamente nos cinemas e na plataforma de streaming Disney+.
Os termos do acordo não foram divulgados. Segundo a revista Variety, Johansson cobrava da Disney US$ 50 milhões (R$ 271 milhões), valor estimado do que seria o seu prejuízo pela ação do estúdio, já que ela recebe bônus pelo desempenho do longa nas bilheterias dos cinemas.
"Estou feliz por ter resolvido nossas diferenças com a Disney", disse a atriz em comunicado na quinta (30). "Estou incrivelmente orgulhosa do trabalho que fizemos juntos ao longo dos anos e apreciei muito meu relacionamento criativo com a equipe. Estou ansiosa para continuar nossa colaboração nos próximos anos", complementou.
Alan Bergman, presidente da Disney Studios Content, disse que também estava satisfeito por ter resolvido a disputa e afirmou que os trabalhos da atriz com o estúdio seguem, incluindo o filme "Tower of Terror".
A ação havia sido aberta por Johansson, porque a atriz afirmava que o estúdio violou o contrato dela com a Marvel Entertainment que garantia que "Viúva Negra" estrearia exclusivamente nos cinemas.
Os advogados da Disney chamaram o processo movido pela atriz de "campanha orquestrada de relações públicas". Eles também mencionaram abertamente o salário de Johansson de US$ 20 milhões (R$ 108 milhões), e justificaram que a exibição digital era necessária como uma reação "aos tremendos e prolongados efeitos globais da pandemia de Covid-19"