SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Cantora Wanessa Camargo, 40, em entrevista à Quem:
COMO FOI ASSUMIR O NAMORO COM DADO DOLABELLA: "Não tive medo. Mas agora tudo o que faço é pensando no José Marcus e no João Francisco. Meu cuidado é por eles. Me resguardo porque eles já estão na idade de irem à internet e lerem as coisas que escrevem sobre mim."
SEPARAÇÃO DOS PAIS E IMPACTO NA CRIAÇÃO DOS FILHOS: "O que vivi como filha na separação dos meus pais me trouxe muitos ensinamentos. Isso me fez querer cuidar mais dos meus filhos e fazer diferente."
VIVÊNCIAS CONTADAS EM MÚSICAS: "Minha vida não tem razão de ser pública, até mesmo porque ela só vai entrar em um lugar de julgamento. Se compartilho detalhes da minha vida em entrevista, é como se eu quisesse uma aprovação, que não preciso. Não ajudo ninguém com isso. O que pode ser útil para os outros é quando uso minhas dores, dificuldades e alegrias no meu trabalho. A música passa a não ser só minha, mas das pessoas que se identificam com ela."
CARREIRA E DIFICULDADE DE AGRADAR: "Busquei demais a aprovação. Agora entendo que, por mais que eu esteja com razão, no mundo de hoje, é difícil agradar. Tudo vira um circo, um espetáculo... A gente pode escolher os papéis que faz. Escolhi dividir minha parte cantora, minha pessoa física fica para as pessoas com quem convivo."
SAÚDE METAL E IMPORTÂNCIA DE TRATAR SOBRE O TEMA: "Da minha pessoa física falo da síndrome do pânico porque vejo um sentido nisso. As pessoas, ao saberem que enfrento isso, podem não se sentir mais sozinhas. Tenho muita gratidão pelas pessoas que tiveram coragem de compartilhar isso e mostrar que tem uma saída, que eu não estava sozinha. Eu agora estou respirando. É um processo. Não existe uma cura milagrosa. É um passo de cada vez. O melhor remédio é eu me permitir viver quem quero ser."