Camila Pitanga é a capa da revista Cosmopolitan de junho, e, na entrevista, a atriz falou sobre sua carreira, política, feminismo e também como lidou com a perda de Domingos Montagner, que morreu afogado no Rio São Francisco em setembro de 2016. “Quando você passa por um susto, por uma coisa trágica e forte, você redimensiona o que tem de mais delicado. Então acho importante a conexão com a delicadeza do tato, do sentir, do cheiro. É algo que independe de grana”, disse ela, que ficou um ano sem atuar após o acidente.
Questionada sobre sua opinião em relação ao feminismo, Camila se mostra completamente a favor. “O feminismo não é contra alguém. Ele é a favor. Entender isso é importante. Dar a mão para o feminismo, para mim, é isso. É estabelecer novos paradigmas e novos limites”, fala.
E, por falar em feminismo, ela descarta qualquer rivalidade com Taís Araújo: “Conheço a Taís há muitos anos. Fico até com os olhos cheios d’água porque há admiração e respeito. É preciso desmitificar essa ideia de rivalidade entra as mulheres. Ninguém está tirando o lugar de ninguém. Tem uma mulherada negra poderosa abrindo o cenário, os espaços “, diz.