Gata do Daqui

Gaby Amarantos fala sobre relação com o corpo: 'Fiz muita cirurgia plástica'

Divulgação
Gaby Amarantos

Em entrevista à revista Marie Claire, a artista paraense Gaby Amarantos contou sobre o processo que viveu, após sofrer ataques racistas na web, há cerca de 3 meses. Foram mais de 30 mil mensagens de ódio contra ela.

“Estou acostumada com racismo desde criança. Mas o que vi naqueles dias foi incomum, pesado e agressivo”, recorda. O acontecimento gerou em Gaby uma crise de pânico paralisante. “Não tinha coragem de abrir a porta de casa, quanto mais sair dali”, conta.

A primeira coisa que ela fez foi dar um tempo da internet e encarar um detox digital. Depois, buscou ajuda terapêutica. “Tinha preconceito com psicoterapia e acabei chegando na bioenergética.” A bioenergética, criada por dois psiquiatras, é como uma “ioga da psicanálise” porque mistura exercícios corporais e respiratórios. O objetivo do tratamento é desbloquear emoções reprimidas e dores, geradas por traumas.

A cantora também passou a apostar na ioga. “Nós, enquanto mulheres, somos silenciadas. E as mulheres negras, somos mais ainda. Fui reaprender a respirar, tomar fôlego. Agora, a ioga é parte da minha vida, não fico sem”, diz. A paraense revela ainda, que já até lutou contra si mesma. “Aos 20, era cheia de neuras. Me odiava, só usava preto para parecer mais magra. Fiz muita cirurgia plástica. Coisa de meia dúzia ou mais.”

Aos 40, a idade de agora, ela assume: “não faria nada disso”. E acrescenta, “sou de uma geração que cresceu sem representatividade. Não vi mulher plus size quando criança. Negra tinha uma na TV e olhe lá. Hoje, minhas manas estão conquistando o mundo. Festejo por elas e me vejo nelas”.

Divulgação
Gaby Amarantos
Divulgação
Gaby Amarantos
Divulgação
Gaby Amarantos
Divulgação
Gaby Amarantos
Divulgação
Gaby Amarantos
Comentários
Os comentários publicados aqui não representam a opinião do jornal e são de total responsabilidade de seus autores.
ANUNCIE AQUI