Aos 47 anos, a atriz Juliana Martins relata suas experiências sexuais no monólogo O Prazer é Todo Nosso. A peça estreia hoje, em formato on-line, e marca o reencontro da atriz com Bel Kutner, que assina a direção, e Rodrigo Penna, responsável pela trilha sonora, 30 anos depois de Vamp (1991), aclamada novela que está sendo reprisada no streaming Globoplay. “A mulher gosta de sexo tanto quanto o homem. Temos que acabar com esse estigma do prazer sexual feminino. Sexo faz bem”, afirma a artista, conhecida desde criança, quando estreou em A Gata Comeu (1985).

O prazer feminino sem tabus, que orienta o novo trabalho é coisa recente na vida de Juliana. Ela conta que o assunto surgiu após sair de um casamento de 17 anos em 2013.

“Casei muito nova. Nada mais natural que eu fosse viver, nos últimos anos, tudo o que eu não tinha vivido até então. Hoje sou mais libidinosa, gosto mais de sexo, me conheço mais e sou mais gostosa. Descobri que meu corpo pode ser uma festa. Mas a peça não fala só de pegação, fala da liberdade da mulher”, defende a atriz, que tem uma filha de 20 anos.