Aos 44 anos, Kate Winslet que se arrepende amargamente de ter topado trabalhar com Woody Allen e Roman Polanski no passado, lembrando que ambos se tornaram alvos acusações de abuso sexual bem antes do surgimento do movimento feminista #MeToo (que trouxe a tono denúncias de machismo e abusos sexuais em Hollywood).
“Acho inacreditável que esses dois tenham conseguido manter suas reputações intactas e em alta durante tanto tempo na indústria de cinema”, disse. “E por vezes me pego pensando o que eu tinha na cabeça quando trabalhei com eles”, completou a vencedora do Oscar coilme m o "O Leitor".
Assumindo total responsabilidade por suas escolhas, Winslet afirmou que não tem o poder de voltar o relógio a fim de mudar o que fez, mas pode usar o arrependimento que sente nesse caso para evitar novas pisadas de bola no futuro. “A única opção que me resta é ser verdadeira sobre tudo isso”, explicou a atriz britânica em entrevista à revista "Vanity Fair". Dirigida por Polanski em "Carnage", um filme de 2011 baseado no romance e por Allen em "Roda Gigante", de 2017, a loira foi bastante elogiada por sua performance nas duas produções.