A top brasileira Lais Ribeiro, de 29 anos, já enfrentou muitas dificuldades na carreira até chegar ao estrelato. Em entrevista à Folha de São Paulo, esta semana Lais contou que aguentou ofensas caladas para sobreviver ao mercado da moda.
No Brasil, muitos a perguntavam se ela era indígena, negra ou parda. Hoje, uma das “angels” da grife Victoria’s Secret, ela revelou que em seu íntimo sabia “ser tudo isso misturado, ao mesmo tempo”. “E quando se é uma modelo negra iniciante, você precisa lidar com o preconceito”, afirmou a musa.
O depoimento da estrela, se junta a milhares de denúncias que o mundo fashion tem recebido nas últimas semanas. Graças à força e mobilizações de modelos e outros profissionais da área, cada vez mais o racismo tem sido exposto nas redes sociais. Entre as contas virtuais, que vem denunciando estilistas e marcas racistas, Laís destaca a Moda Racista, que reúne denúncias sem incluir a versão do lado acusado. Marcas como Ellus, Le Lis Blanc, Animale, Riachuelo e Ratier, entraram na mira dos posts anônimos. “A ausência de negros nas passarelas não é novidade. O que se soube agora foi como essa falta de representatividade se desenrola nas coxias dessa indústria”, afirma Laís