Aos 36 anos, Mariana Rios relembrou o aperto financeiro que enfrentou quando se mudou para o Rio de Janeiro para estudar Teatro. A mineira conta que vendeu bombom para sobreviver.
“Estou aqui com o meu pai e a gente estava lembrando que quando eu mudei para o Rio, com 18 anos, não tinha conta no banco. Meu pai fazia umas transferências para a minha tia, que dava dinheiro em mãos. Eu trabalhava, mas era uma merrequinha. Eu fui ao banco para facilitar as coisas. O moço falou: ‘Você precisa ter no mínimo 100 reais para abrir uma conta poupança e os 100 reais tem que sempre estar lá. Nunca pode ter menos’. Falei, ‘onde vou arrumar esses 100 reais?’. E tinha que ficar travado no banco. Eu vendia bombom e pão de mel na escola de teatro.”
“Juntei dinheiro e falei: vou conseguir abrir uma conta. Na hora de entregar os 100 reais para o gerente, ficava assim (tremendo). Saí de lá toda feliz, me deram um cartão... Obrigada Deus. é muito gratificante quando você olha para atrás e percebe que valeu a pena lutar e passar por cada uma das coisas”, finalizou