Nascida na capital paulista e moradora de Vaz Lobo, Zona Norte do Rio de Janeiro, desde os 19 anos, Ana Patrocínio, de 25 anos, tem motivos de sobra para celebrar. Atualmente, ela é uma das modelos mais requisitadas.
“Me mudei para o Rio para cursar produção cultural, em 2015. Buscava independência financeira, até que entrei, quase que por acaso, no mundo da moda”, recorda.
Os rumos começaram a mudar quando ela participou do projeto Coolhunterfavela, de Realengo, que deu visibilidade a ela para assinar seu primeiro contrato.
Como forma de retribuir o que a comunidade deu a ela, Ana produz ações de acesso à cultura, ao esporte e às necessidades básicas para pessoas em vulnerabilidade social, o que inclui rodas de capoeira, bibliotecas itinerantes, contação de histórias para crianças, realização de bate-papos informativos, além de distribuição de agasalhos, materiais de higiene e cestas básicas, entre outras atividades. “Para mim, é muito importante retribuir e semear a cultura afro em suas diversas áreas. A cultura salva vidas”, afirma ela, que tem agente nos EUA e na Alemanha, para onde pretende ir após o controle da pandemia.