Horas depois da explosão de uma caldeira de uma usina de asfalto de Aparecida de Goiânia, que resultou no vazamento de óleo no Córrego Santo Antônio, os órgãos ambientais ainda não conseguem dimensionar o tamanho do dano causado. Até que isso aconteça, a Secretaria de Meio Ambiente de Aparecida de Goiânia (Semma), orienta que a água do córrego não seja utilizada para consumo humano, animal e nem para a irrigação de plantações.
“A orientação é que não ocorra o consumo, porque não sabemos o nível de contaminação da água. A água do rio não está propensa para uso, então os ribeirinhos, os chacareiros, precisam também evitar deixar animais de pequeno e grande porte fazendo uso dessa água”, afirmou Cláudio Éverton, titular da Semma.
Ainda segundo a Semma, o dano causado pelo vazamento de óleo só poderá ser mensurado assim que os relatórios de perícia forem concluídos.
“Além da Semma, outros órgãos como a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e a Defesa Civil, fizeram retiradas de amostras do solo, que serão analisadas”, afirmou Éverton.
Defesa Civil
O Superintendente Municipal de Proteção e Defesa Civil de Aparecida de Goiânia, Juliano Cardoso, destacou que, em visita ao local, a Defesa Civil realizou o levantamento da extensão de possíveis danos causados. “Esses danos estão sendo mensurados, até mesmo para compreendermos os reflexos no meio ambiente. Até o momento as informações são preliminares”, pontuou.
Mau cheiro
Cardoso detalhou ainda que a Defesa Civil estima, de forma preliminar e aproximada que entre 10 a 15 mil pessoas podem ter sido afetadas com o mau cheiro resultante do vazamento. A Defesa Civil afirmou ainda que retornará ao local nesta sexta-feira (11) para obter mais informações.