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Último vídeo de Marília Mendonça é usado em processo contra empresa de táxi aéreo

Reprodução
Ex-funcionário relata que acidente de trabalho o deixou com cicatriz permanente

O último vídeo publicado pela cantora Marília Mendonça nas redes sociais, em novembro de 2021, acabou virando prova em um processo trabalhista movido por um ex-funcionário contra a empresa proprietária da aeronave que caiu com a artista. O vídeo em questão, que mostra o momento em que Marília embarca em Goiânia com destino a Minas Gerais, provaria, segundo o ex-funcionário, que os trabalhadores na pista não usavam equipamentos de proteção individual (EPIs), devido ao não fornecimento por parte da empresa.

No processo, Cristiano Rodrigues, por meio de seu advogado, narra que trabalhava como coordenador de voo na PEC Táxi Aéreo e, no dia 6 de março de 2021, em “desvio de função”, manuseava a catraca do reboque para puxar uma aeronave quando ela destravou e a manivela o atingiu em cheio na testa, deixando uma cicatriz permanente.

O homem relata ainda que a empresa “jamais teve o cuidado” de fornecer qualquer EPI, “o que revela seu total desleixo em relação à saúde e segurança de seus empregados”.

O advogado de Cristiano, então, anexou ao processo prints do vídeo publicado por Marília nas redes sociais quando ela saía de Goiânia com destino a Caratinga (MG), com o intuito de mostrar os funcionários sem os itens de segurança.

O processo tem causa no valor de R$ 52,1 mil e tramita na 15ª Vara do Trabalho de Goiânia.

A reportagem entrou em contato com a PEC Táxi Aéreo por e-mail sobre o caso e aguarda retorno. O espaço permanece aberto.

 

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