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"Acreditei que o Brasil me amava", diz Carlinhos Maia ao reconhecer erros de 2019

Instagram / @carlinhosmaiaof
Carlinhos Maia

O que não faltou em 2019 foram discussões envolvendo o humorista Carlinhos Maia.

Com mais de 16 milhões de seguidores no Instagram, o influenciador digital assumiu, neste ano, a homossexualidade, brigou com personalidades e foi alvo de críticas ao rabiscar o quadro de um hotel e ao fotografar um mendigo nas ruas de Nova York.

Em entrevista ao blog do Leo Dias, Maia fez uma retrospectiva e revelou fragilidades e erros. "Achei que era uma unanimidade e quebrei a cara. Acreditei 100% que o Brasil me amava", afirmou. "Achei: 'tá tudo ok, não vejo uma crítica, não vejo nada, até eu me assumir [gay] e como eu me assumi. As pancadas vieram depois disso."

Um dos arrependimentos de Carlinhos Maia foi ter dito que era um "gay homem", para se firmar como homossexual não afeminado. "Na minha cabeça, de um cara saindo do interior, que não terminou nem o Ensino Médio, era o certo", conta.

Além disso, o humorista explicou por que não beijou a boca de seu marido, Lucas Guimarães, no casamento, em maio de 2019.

"Não beijei na boca, porque estavam lá meu pai, que é um homem muito evangélico. Tinha ainda ainda o pai do Lucas, que tem depressão, e a mãe e uma tia dele. Eu disse: 'Peraí. Eu já consegui trazer esse pessoal todo para cá, essa turma de uma outra época, então vou com calma", recordou.

"Eu quero que eles entendam que a gente é igual a eles, que a gente pode fazer família igual a eles, porque, para o pessoal da minha terra, gay é motivo de chacota. Eu queria mostrar para eles que não", explicou.

Quadro do hotel

Sobre a tela que rabiscou no hotel, em Aracaju, capital de Sergipe, ele confessou que não sabia que não pode alterar uma pintura depois que compra uma obra de arte. "Foi um erro. Peço milhões e milhões de desculpas a todos os artistas que se sentiram ofendidos. Realmente, eu não sabia". 

Planos para 2020

Após um 2019 agitado, Maia confessa que quer ter mais cautela em tudo o que fizer. "Não [quero] dar credibilidade para todo mundo, principalmente, não amar todo mundo, não dar amor para todo mundo, porque nem todo mundo merece."

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