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Advogados e familiares reclamam de falta informações sobre presos após rebelião na POG

Wildes Barbosa

Advogados e familiares dos detentos da Penitenciária Odenir Guimarães (POG), no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, reclamam que até o momento não conseguiram informações das autoridades após a rebelião da tarde desta sexta-feira (19).

Os defensores afirmam que ainda não conseguiram entrar na POG e que os presos estão no pátio do presídio desde 14h30 esperando a contagem e o levantamento da situação das celas e das condições da unidade prisional.

A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informou que o motim foi controlado e que três detentos tiveram ferimentos leves, mas não relatou a gravidade. Não há registro de mortes, segundo o comunicado enviado à imprensa.

À reportagem, os parentes disseram que os presos estão insatisfeitos com a falta de alimentação e que os mantimentos enviados pelos familiares não têm chegado toda semana. Além disso, existem reclamações sobre a falta de visitas e problemas no acesso da advocacia. Oficialmente, no entanto, não há informações sobre as reivindicações dos detidos.

O motim ocorreu na Ala A da POG, parte que está funcionando desde o ano passado após a reforma no presídio, que resultou na transferência de cerca de 1.000 detidos a outros presídios. A Ala A tem atualmente 467 presos.

Tumulto

Familiares de presos da Penitenciária e policiais da Cavalaria da Polícia Militar, que foram ao local conter o motim que teve início no começo da tarde, se envolveram em uma confusão na porta do presídio nesta sexta-feira (19).

O tumulto foi registrado em vídeo pela CBN Goiânia. Conforme apurado pela rádio, o tumulto foi causado porque os familiares tentaram impedir a entrada de um caminhão da cavalaria.

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