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Alerta de perigo é emitido após umidade chegar a 17% em Goiânia

Divulgação

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou nesta quinta-feira (25) um alerta de perigo em relação à baixa umidade do ar na capital e em grande parte do Estado de Goiás. Hoje, em Goiânia, a umidade registrada é de 17%. Em outros municípios, ela varia entre 16 e 20%.

De acordo com André Amorim, gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo), a notícia é bem ruim para os goianos. “Para se ter noção, o ideal é que a umidade esteja em 60%. Abaixo disso não é bom”, afirma.

“Imagine um tanque de combustível de um carro. É como se tivéssemos entrado na reserva. Durante o dia, a temperatura fica bem quente. Você puxa o ar e sente dificuldades de respirar. Isso ocorre, porque não há moléculas suficientes de água no ar”, explica.

Riscos

É aí que a população é afetada por uma série de doenças respiratórias, como bronquites, resfriados, pneumonias... “As crianças e idosos sofrem mais por conta de ressecamento da pele, olhos, nariz. Mas, em geral, todo mundo fica mais vulnerável. Vêm dores de cabeça, o mal súbito... Tudo piora com a combinação com poeira e fumaça”, diz Amorim.

Apesar de Goiás ser o estado mais afetado, regiões de Minas Gerais, parte do Mato-Grosso e Tocantins também estão na zona de alerta. De acordo com o Inmet, os riscos também incluem incêndios florestais.

As instruções do instituto são para que a população evite praticar atividades físicas nos dias mais difíceis, que beba bastante líquido, evite exposição ao sol nos horários mais quentes e, em caso de dúvidas ou pedidos de socorro, entre em contato com a Defesa Civil, pelo 199, ou Corpo de Bombeiros, por meio do 193.

Amorim ainda avisa que a umidade baixa deve durar até meados de outubro, quando as chuvas retornam. “Podemos ter um paliativo, temos prognóstico de ocorrências de chuva isoladas em algumas regiões do Estado. O problema é que após três dias voltamos à estaca zero”, observa.

 

Reprodução / Inmet
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