Foi apreendido o adolescente de 14 anos acusado de ter atirado em sete colegas de classe, que resultou em duas mortes, no Colégio Goyases, unidade de ensino particular, que fica na Rua Planalto, no Conjunto Riviera, em Goiânia.

O crime aconteceu no início da tarde desta sexta-feira (20). Segundo testemunhas, o adolescente cometeu o crime após sofrer bullying no fim da aula. Ele teria sacado a arma, uma pistola .40 de seu pai, que é policial militar e atirado aleatoriamente contra os outros alunos. O Helicóptero do Grupo de Radio Patrulha Aérea encaminhou uma das vítimas do tiroteio, uma garota, ao Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO).

O delegado Francisco José Junior da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH) já está no local para apuração do caso. 

Entenda

Segundo informações da Polícia Militar (PM), as vítimas desse ataque são João Vitor Gomes e João Pedro Caleno. Os feridos foram identiticados como Lara, Marcela e Isadora, que foram levadas para o Hugo, e Hyago Marques, que foi enviado para o Hospital dos Acidentados.

Um aluno do 8° ano do ensino fundamental é apontado como o responsável pelo atentado dentro da escola. A informação foi passada por um colega de classe do jovem que sentava ao lado dele.

De acordo com o rapaz, que estava acompanhado por seu pai, o autor do atentado sofria bullying e era chamado de "fedorento". Ainda de acordo com ele, o estudante que efetuou os disparos é filho de um major da Polícia Militar (PM) e teria pegado a arma de seu pai, uma pistola de calibre .40. Informações dão conta que de a mãe do jovem também é militar.

Em um áudio divulgado em uma rede social, outro colega de sala do autor, disse que esteve na mira do jovem, mas não foi atingido. "Ele mirou em mim, mas não acertou", disse.