A fama repentina veio acompanhada de um gosto amargo para o agente Lucas Valença, o ‘hipster da Federal’, que participou da prisão de Eduardo Cunha. Após conceder entrevista à Fátima Bernardes, no programa ‘Encontro’, na manhã da última segunda-feira (24), a Policia Federal alegou que o agente descumpriu as normas da Instituição e, por isso, seria processado.
Segundo a PF, os membros da corporação não têm autorização para dar declarações relacionadas ao trabalho sem o consentimento da própria instituição.
Durante o programa, Lucas até se esquivou de certas perguntas dizendo que não poderia dar detalhes sobre a sua rotina, mas afirmou com a cabeça que acompanhou o ex-presidente da Câmara dos Deputados no voo com destino a Curitiba.
Em resposta à Instituição, a assessoria de Lucas Valença divulgou uma nota afirmando que o agente teria participado do programa como cidadão comum, que chamou atenção pela beleza, e não como policial.
Leia a nota na íntegra:
“Lucas Valença é agente da Polícia Federal e ganhou notoriedade em razão da aparição na imprensa durante operação policial de grande repercussão. Ao ser chamado pra dar entrevista em canal de televisão de âmbito nacional, Lucas Valença não foi chamado enquanto representante da instituição, mas sim na condição de cidadão que possui interesse da sociedade em razão da sua beleza estética. Lucas reitera, assim como fez na entrevista, todo o seu respeito com a Instituição Policial Federal e, principalmente, em relação às investigações protagonizadas por nossos profissionais, sempre protegidas pelo sigilo e confidencialidade. Continuaremos construindo a Polícia Federal que a sociedade confia com muito zelo e responsabilidade”.