Welinton Ribeiro da Silva, de 53, foi condenado a oito anos de prisão em regime fechado em um dos processos. Segundo informações do Ministério Público de Goiás, que ofereceu a denúncia, existem outras 17 ações penais contra o homem, todas por crimes sexuais. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de Goiás, ele é considerado como o maior estuprador em série do estado.
Essa condenação é referente a um crime ocorrido em setembro de 2009 em uma rua do Jardim Buriti Sereno, em Aparecida de Goiânia. De acordo com a denúncia, neste caso, a vítima caminhava pela rua quando foi surpreendida por Welinton que estava em uma motocicleta.
Segundo o MP, ele sacou uma arma e anunciou um assalto, ordenando que a mulher entregasse o celular e a bolsa. Em seguida, mandou que ela subisse na garupa da moto e levou a vítima até um lote baldio, onde cometeu o crime.
A mulher denunciou o caso e quando o suspeito foi localizado apresentou documentos falsos e foi constatado pela polícia que a moto usada por ele era furtada. Na época, outros dois mandados de prisão contra ele estavam em aberto, também por estupro.
No total, são 18 processos contra o homem, por crimes que ocorreram entre 2008 e 2019. O MP informou que já foram apresentadas 11 alegações finais, com pedido de condenação, nos quais se aguarda sentença, enquanto seis outros processos estão em tramitação. Em outro processo, já houve condenação.
Welinton foi preso em setembro de 2019 pela Polícia Civil durante a Operação Impius. A ele são atribuídos pelo menos 47 estupros, dos quais 33 já foram confirmados, crimes ocorridos entre 2008 e 2019. As investigações tiveram início após a Superintendência da Polícia Técnico Científica (SPTC), por meio do seu Laboratório de Biologia e DNA Forense, encontrar o perfil genético do criminoso em várias vítimas de estupros.