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Bebê de 7 meses é a quarta vítima da gripe em Goiás

Wildes Barbosa
Baixa procura pela vacinação contra o vírus Influenza preocupa autoridades

Uma criança de 7 meses que morava em Formosa, Entorno do Distrito Federal, é a quarta pessoa morta por Influenza – vírus da gripe – em Goiás neste ano. O óbito foi confirmado pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). Conforme a pasta, das outras três vítimas registradas neste ano no estado, duas moravam em Goiânia e uma em Senador Canedo. Além disso, duas eram do sexo masculino, com idades entre 15 e 21 anos, e o terceiro óbito um bebê de 5 meses do sexo feminino.

Para a titular da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa), Flúvia Amorim, os óbitos registrados neste ano comprovam que o vírus Influenza “está circulando em uma faixa etária mais jovem”, fato que chama a atenção dos pais para vacinarem seus filhos com idade a partir de 6 meses a até 5 anos.

Flúvia também destacou que o imunizante está disponível para todos os grupos prioritários. “São cerca de 16 grupos prioritários. Tem professores, trabalhadores da saúde, idosos, crianças, caminhoneiros, motoristas do transportes público, forças de segurança e salvamento. Então, são vários grupos, e que quem fizer parte deles já pode procurar a vacina”, comentou.

VACINAÇÃO TEM BAIXA PROCURA

Ao fazer um balanço da vacinação contra a Influenza em Goiás na manhã de sexta-feira (14), Flúvia não escondeu a preocupação pela baixa procura pelo imunizante. Isso porque desde 4 de abril, somente 73 mil pessoas, 3.5% do público alvo, compareceram às unidades de saúde para se vacinarem. Dos mais de 7 milhões de goianos, 2,5 milhões deveriam buscar os postos de vacinação. 

Em todo o País, a campanha de imunização contra Influenza estava prevista para começar no dia 10 de abril, mas em Goiás foi antecipada para o dia 4 de abril em razão do aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). 

Unidades de saúde, públicas e privadas, têm registrado crescimento da procura por atendimento, principalmente para crianças com menos de 2 anos e idosos, os mais afetados por problemas respiratórios.

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