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Beyoncé é acusada de usar mão de obra escrava em sua marca de roupas

Reuters

A cantora de pop Beyoncé foi acusada pelo jornal britânico “The Sun” de explorar mão de obra escrava para a confecção de peças para sua marca de roupas esportivas, Ivy Park.

De acordo com o jornal, as costureiras trabalham no Sri Lanka mais de 60 horas por dia, de segunda a sexta, e recebem apenas R$21 pelo dia trabalhado. O salário mal dá para cobrir os gastos com as moradias alugadas pelo dono da fábrica, quanto mais para sobrar algum trocado no fim do mês.

A discrepância entre o custo do trabalho e o valor das peças vendidas na loja é enorme. Para comprar uma calça legging da linha, que custa em torno de R$500, é necessário que as costureiras trabalhem arduamente por mais de um mês.

O jornal traz ainda uma denúncia direta de uma operária, de 22 anos, que se queixa das condições de trabalho. “Tudo o que fazemos é trabalhar, dormir, trabalhar e dormir”, disse a jovem. O salário que recebo é igual a metade do salário médio do Sri Lanka, que gira em torno de R$821”, explicou.

A TopShop, marca que representa a cantora publicou uma nota alegando manter controle rigoroso com os fornecedores e negou as acusações:

"Estamos orgulhos de nossos esforços em fazer auditorias regulares nas fábricas que fornecem as malhas. Em todo o mundo, nossas equipes trabalham para assegurar que nossos parceiros sigam à risca as determinações mundiais de bem-estar dos funcionários que prestam serviço para a linha".

A diva do pop não comentou a polêmica.

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