Atualizada às 10h18.
Equipes policiais entram no nono dia de buscas por Lázaro Barbosa de Sousa, de 32 anos. O lavrador é suspeito de matar quatro integrantes da mesma família em Ceilândia, no Distrito Federal (DF) na semana passada e de uma morte em Goiás. Neste período, ele fez reféns, atirou na PM e conseguiu escapar. No oitavo dia, além da mudança do “QG” as tarefas entre as diferentes divisões da Segurança Públicas empenhadas nas buscas foram redistribuídas.
Os trabalhos continuaram durante toda a noite e a madrugada, forças policiais ficaram posicionadas fixas em diversos pontos da rodovia BR-070, entre Águas Lindas e Cocalzinho de Goiás. As barreiras para quem vai no sentido Cocalzinho ou Águas Lindas continuam. Todos os veículos são parados e vistoriados pela polícia rodoviária federal nessas barreiras.
Ainda durante a noite espalhou-se nas redes sociais a informação de que Lázaro teria sido morto em um confronto com policiais militares. No entanto, a notícia é falsa segundo integrantes da PM e da SSP ouvidos pela reportagem. As buscas pela noite têm dificuldade extra, além da dificuldade da visibilidade, Lázaro costuma se locomover pela água e conhece bem a região. Ele costuma passar a noite em chácaras ou fazendas abandonadas.
Na manhã desta quinta-feira (17), parte da equipe de mais de 200 policiais militares de Goiás e do DF estão concentrados no QG montado no distrito de Girassol após mais uma noite de buscas. O novo “QG” foi transferido do Distrito de Edilândia para Girassol, ambos no município de Cocalzinho de Goiás, em busca de melhor qualidade de internet.
Ainda nesta manhã, o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, ao chegar ao posto de comando nem desceu do helicóptero e já partiu para a checagem de uma possível pista do paradeiro de Lázaro.
Uma denúncia informou que ele estaria em uma área que é um vale a direita da BR-070 para quem segue sentido Águas Lindas, no local há algumas construções no meio da mata fechada. Essa área fica em frente ao posto de comando. Outras duas aeronaves e viaturas por terra participam da ação.