Atualizada às 12h24
Em entrevista durante o programa Café com CBN, nesta quinta-feira (2), o governador Ronaldo Caiado (UB) anunciou ampliação do tratamento contra o câncer no estado e argumentou que o serviço público prestado atualmente é realizado apenas por convênio com outras instituições.
Segundo Caiado, até o final deste mês, o Hospital Estadual Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi (HGG) vai passar a realizar transplante de medula óssea.
Ainda de acordo com o governador, o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano, localizado em Uruaçu, irá inaugurar, também até o fim deste mês, ala para consulta, acompanhamento ambulatorial, cirurgia e quimioterapia.
Construção
O governador também citou a construção de um hospital oncológico em Goiânia. A Câmara de Goiânia aprovou nesta quinta o projeto de lei que isenta o estado do pagamento da taxa de aprovação de desmembramento de área localizado doada pela União, que deve abrigar a unidade.
Caiado disse que ainda não é possível indicar em qual data o hospital deve ser entregue, mas a afirmou que a ala infantil deve começar a ser licitada assim que o governo federal transferir a área para o estado.
Na entrevista, o governador também citou obras para a ampliação das estruturas dos hospitais públicos de Trindade, Águas Lindas, Formosa e São Luís dos Montes Belos.
Transporte
Durante o programa, Caiado comentou a medida cautelar do Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO), que suspendeu pregão eletrônico para o aluguel de 114 ônibus elétricos para a Metrobus, que seriam usados no Eixo Anhanguera.
O documento foi assinado pelo conselheiro Helder Valin, sob o argumento de que o edital de licitação possui irregularidades e risco econômico para o estado. Um dos questionamentos é sobre a escolha pela locação da frota ao invés da compra.
Diante do cenário, Caiado afirmou que recorreu a empresários em busca de alternativas para o Eixo Anhanguera, com o argumento de que a linha registra constantes casos de ônibus quebrados.
O governador citou que um dos argumentos do TCE contra a licitação foi de que o atual contrato da Metrobus termina antes do fim de um eventual contrato para aluguel de ônibus. Caiado disse que o argumento não é consistente.