A mãe da adolescente Amélia Vitória de Jesus, de 14 anos, que foi encontrada morta em uma calçada, em Aparecida de Goiânia, lamentou a morte da menina por meio das redes sociais e disse “estar destruída”.
“Estou destruída. Tiraram meu bem precioso, mas sempre vou lembrar dos nossos momentos felizes. Te amo sempre e pra sempre, meu amor”, escreveu Cristina Moreira.
O corpo de Amélia foi velado e sepultado no final da tarde deste domingo (3), sob forte comoção popular. O governador Ronaldo Caiado participou da despedida à garota, que foi localizada sem vida em um lençol numa calçada no sábado (2), no Parque Hayala.
Antes da confirmação pela Polícia Científica, o pai de Amélia, Willian Alves, afirmou que a vítima se tratava da filha, pois reconheceu as roupas que a adolescente vestia no dia em que desapareceu, na última quinta-feira (30).
“A calça é dela, o cabelo é dela. Eles não querem deixar eu ver agora, só lá no IML. Eu vou lá só para ter a certeza. A calça fui eu que comprei”, desabafou.
A tia da adolescente, Cristiane Moreira, disse que, quando a menina saiu da casa, para buscar a irmã na escola, não levou celular, pois estava chovendo e que ela foi à pé porque a bicicleta estava estragada. “Esse é um trajeto que ela faz todos os dias há uns 3 meses”, afirmou.
Suspeito
Durante o velório da estudante, Ronaldo Caiado (União) disse que aguarda os exames ficarem prontos para comprovar se o pedreiro considerado suspeito do crime foi realmente quem matou a adolescente.
“Se tem alguém que mereça prisão perpétua é um cidadão que se propõe a fazer isso com uma criança de 14 anos”, disse o governador.
O carro do suspeito do crime foi filmado passando por uma rua próximo ao local onde o corpo foi encontrado.
De acordo com a Polícia Militar (PM), o homem chegou a ser liberado por falta de provas para a prisão em flagrante. Entretanto, na noite de domingo (3), por volta das 21 horas, a Polícia Civil informou que efetuou a prisão de um suspeito de envolvimento na morte, porém não divulgou se seria o pedreiro.
Segundo a PM, cães da Guarda Civil farejaram as vestimentas da vítima e, em seguida, farejaram possíveis sinais de que a garota poderia ter sido transportada no porta malas do veiculo do pedreiro. A perícia no veículo e no celular dele foi iniciada.
No domingo (3), a casa onde o suspeito mora foi queimada por populares. Os Bombeiros informaram que o incêndio não tomou grandes proporções.