Geral

Caso Pedro Lucas: Padrasto indiciado por matar e ocultar corpo de menino é solto

Divulgação

José Domingos Silva Santos, indiciado por matar e ocultar o corpo do enteado Pedro Lucas, de 9 anos, foi solto nesta sexta-feira (8). Ele estava preso temporariamente desde o dia 8 de janeiro deste ano. Segundo o delegado Adelson Candeo, a soltura foi um pedido do Ministério Público de Goiás (MPGO).

"O Ministério Público entendeu que ele deveria ser solto, mas eu não tenho maiores informações a respeito", disse o delegado.

Em nota, a defesa de José confirmou que ele foi liberado e disse que José continuará em liberdade enquanto durar o processo.  Também disse que "a família dele, aguarda que as investigações continuem, para que o Pedro Lucas possa ser encontrado, de preferencia vivo". A defesa também informou que o MP requereu novas diligencias. 

Em manifestação, Ministério Público de Goiás (MPGO) informou que pediu a revogação da prisão temporária do suspeito por falta de provas que liguem ele ao desaparecimento do menino e que pediu novas diligências à Polícia Civil (PC).

Relembre o caso

Pedro Lucas desapareceu no dia 1º de novembro de 2023. Segundo as investigações, o menino saiu de casa, levou o irmão mais novo até a escola e seguiu para a escola em que estudava, onde assistiu às aulas.

Um vídeo do menino no dia em que ele desapareceu. Na filmagem, Pedro Lucas conversa com uma amiga perto da casa onde ele morava. Além disso, imagens de câmeras de segurança também registraram ele andando próxima a casa da família.

Uma série de buscas foram realizadas para tentar localizá-lo, mas devido à falta de informações e evidências, o caso passou a ser investigado como homicídio em dezembro. Em entrevistas, Adelson afirmou que a demora da família em denunciar o caso atrapalhou a polícia.

Isso porque, muito tempo foi perdido até que se fossem iniciadas as buscas. O padrasto e outros familiares prestaram depoimento mais de uma vez na delegacia. Uma carta encontrada durante uma revista em celas na Casa de Prisão Provisória (CPP), onde o padrasto do menino estava, detalha como teria sido praticado o crime. 

 

Comentários
Os comentários publicados aqui não representam a opinião do jornal e são de total responsabilidade de seus autores.
ANUNCIE AQUI