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Chico Lang lamenta a morte de segundo filho: "Fiz tudo que eu podia"

Reprodução de 'Mesa Redonda' (2019) / TV Gazeta

O apresentador Chico Lang, da TV Gazeta, fez um desabafo sobre a morte de seu filho, Pedro Lang, aos 40 anos, ocorrida na última sexta-feira, 2, durante o programa Mesa Redonda que foi ao ar na noite do último domingo, 5. Em dezembro de 2018,  há menos de um ano, Chico já havia sofrido com a morte de Paulo, seu outro filho.

"Ele [Pedro] descansou. Foi vítima de um câncer de língua, provavelmente provocado pelo uso de crack. Infelizmente, ele perdeu a corrida para o vício e perdeu a corrida para a vida. Tenho certeza de que ele está em um lugar melhor. Ele descansou, estava sofrendo muito, foi muito triste", afirmou Chico.

Em seguida, o jornalista ainda afirmou que fez tudo o que pôde para ajudar o filho: "Este tipo de câncer que ele pegou deixou ele muito magro, muito debilitado, então nem força para reagir ele teve. Eu tô de consciência limpa, fiz o que pude." 

"Eu estou aqui [no programa] porque acho que a vida continua e a gente tem que tocar sempre para frente, nunca para trás. Quando você tá com consciência limpa, você dorme, você tem o seu desempenho no trabalho, enfim, é uma pessoa que está de bem com a vida. Minha consciência tá super tranquila e limpa quanto a ele. Fiz tudo que eu podia. Infelizmente, nem tudo que a gente quer acontece", encerrou.

Confira abaixo o desabafo de Chico Lang sobre a morte de seu segundo filho, Pedro, que foi ao ar no Mesa Redonda do último domingo, 5:

Em janeiro de 2014, Chico Lang havia feito um desabafo sobre o vício de seu filho Pedro, à época com 34 anos, em crack.

Morte de Paulo Lang

Há menos de um ano, em 9 dezembro de 2018, Chico Lang havia perdido Paulo Lang, seu outro filho, após ele ter se jogado da janela do prédio onde morava, próximo ao estádio Allianz Parque. O jovem tinha apenas 23 anos e o jornalista lamentou a tragédia em seu Instagram.

"Um pai enterrar um filho é antinatural e dói demais no corpo e na alma. Gostaria que fosse o contrário. É uma saudade imensa. Todo resto é bobagem. Poder, dinheiro, inveja, ciúme, vaidade e cobiça. Que Deus o tenha", desabafou, à época.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Meus amigos. Paulinho morreu. A ordem natural das coisas se inverteu. Um pai enterrar um filho é antinatural e dói demais no corpo e na alma. Gostaria sinceramente que fosse o contrário. Deu um fim à própria vida com 23 anos. Dia 16 próximo faria 24. O dia mais feliz da minha existência foi quando ele nasceu, 16 de dezembro de 1994. O mais triste, quando faleceu, 9 de dezembro de 2018. Ficam os bons momentos, os beijos carinhosos, o sorriso alegre e espontâneo, o abraco amigo, o cigarros cubanos, os bons vinhos, os debates políticos, filosóficos e psicológicos. E uma saudade imensa. Todo resto é bobagem. Poder, dinheiro, inveja, ciúme e vaidade e cobiça. Que Deus o tenha. Amém.

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