Após os servidores da educação municipal aceitarem proposta da Prefeitura de Goiânia e encerrarem a greve nesta terça-feira (12), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) informou que as escolas de Goiânia farão, amanhã (13), reuniões internas para planejar o retorno das atividades. Cerca de 50% escolas da capital ficaram paralisadas pelo período de 28 dias.
“Queremos a proposta por escrito para depois construir a proposta de reposição de aulas, que devem voltar provavelmente na próxima segunda-feira (18). Ainda assim, cada escola está se organizando para chamar seu coletivo”, disse a presidente do Sintego, Bia de Lima.
Bia declarou que a proposta aceita pela categoria “não foi a ideal, mas foi a possível”. “Foi a que conseguimos arrancar a duras penas, com muita luta, tanto para os professores quanto para os administrativos”.
Após longas negociações, a prefeitura propôs - e os servidores aceitaram - aumento para os professores PI de 33,24%, e para PII 15%, sendo 10,16% em abril, e 4,84% a partir de setembro. Ainda está previsto aumento de 50% no auxílio transporte e locomoção para estas categorias.
Para os servidores administrativos, ficou acordado que será pago a data-base de 2020 e 2021 no pagamento referente a abril, de 9,32%, segundo o Sintego, e a data-base de 2022 no pagamento de maio, “que é quando teremos condições de saber com clareza o percentual, que caminha para se chegar em 12%”, disse a presidente do órgão.
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação de Goiânia (SME) relatou que a proposta “garante um aumento de 50% no auxílio locomoção e de mais 15% de reajuste na gratificação de regência, que é destinada aos professores que atuam em sala de aula”.
Além disso, conforme a pasta, o “percentual proposto levou em consideração a capacidade orçamentária e o limite prudencial da folha de pagamento de município”.