O corpo da adolescente Luana Marcelo Alves, de 12 anos, está no Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia e ainda deve passar por procedimentos de perícia da Polícia Científica nos próximos dias.
Segundo o órgão, a liberação do corpo de Luana pode acontecer em até uma semana. Um dos procedimentos que devem ser feitos pela Polícia Científica é a identificação do corpo por meio de DNA para comprovação dos fatos na investigação do crime.
O ajudante de pedreiro Reidimar Silva, de 31 anos, que confessou ter matado Luana, contou à polícia que tentou estuprar a menina, mas ela resistiu. Em seguida, a enforcou até a morte, queimou o corpo dela e enterrou no quintal da casa.
Os resultados da perícia não têm uma previsão exata para ficarem prontos, já que o corpo foi encontrado dois dias depois de carbonizado e enterrado, dificultando os procedimentos de identificação.
Ainda não há informações de velório e enterro, já que a família espera a liberação do corpo de Luana.
Relembre o caso
Luana saiu de casa por volta das 9 horas de domingo (27) para comprar salgados em um mercado que fica a 330 metros da residência, no Setor Madre Germana II, em Goiânia.
Imagens de câmeras de segurança da região mostram a menina passando em direção ao estabelecimento às 9h29 e voltando pelo mesmo local às 9h34 já com um pacote nas mãos. Depois não foi mais vista.
“Ela sempre chega no horário certo, nunca atrasa”, diz o comerciante Robson Marcelo de Santos, de 33 anos, pai de Luana. O caminho até o mercado é conhecido pela estudante, acostumada a andar por ali todos os dias, no quarteirão acima da casa da família.
A menina saiu com dez reais para a compra e não portava documentos, nem celular por conta do pequeno trecho que seria percorrido. Além disso, Luana estava com o cabelo de mechas vermelhas preso e usava uma blusa estampada com a logo do aplicativo TikTok e uma bermuda.