O Instituto de identificação de Goiás confirmou, nesta sexta-feira (28), que o corpo encontrado em Valparaiso de Goiás na terça (25) é de Lázaro Rosa Franco, de 29 anos, servidor do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que estava desaparecido desde o dia 30 de junho. Os indícios, segundo a Polícia Civil, são de morte violenta.
Segundo o papiloscopista que fez a identificação, o corpo já estava em estado avançado de decomposição e, por isso, houve dificuldade na coleta de digitais. "Os dedos estavam bem ressecados, então tivemos que fazer um tratamento para que fosse possível encontrar os 12 pontos necessários para apurar a identidade de um corpo. Três dias depois, então, essa aferição foi possível", explicou o profissional Bruno Soares.
A Polícia Civil informou que foi instaurado um inquérito para apurar a causa da morte e uma linha de investigação vai ser traçada com o médico legista concluir o laudo.
Caso
Lázaro morava em Vaparaiso e foi visto pela última vez, pela família, no dia 30 de junho. Em julho, algumas pessoas disseram ter visto um homem muito parecido com o servidor, o que deu esperança à família. Entretanto, não conseguiram confirmar se era a mesma pessoa, porque ele não foi mais visto.
Em entrevista ao POPULAR, dada em junho, a mãe de Lázaro, Cynthia Rosa, disse que, antes de sumir, Lázaro estava depressivo e inclusive fazendo tratamento para combater as crises de ansiedade que tinha, mas nunca chegou ao ponto de ter um surto e desaparecer. “Ele, com certeza, não está no estado habitual dele, ele teve depressão, mas vinha se recuperando, então não sei exatamente o que provocou essa queda”, relatou na época.
O corpo foi encontrado por um policial militar, por volta das 18h08 na terça-feira (25), pendurado pelo pescoço em uma árvore. A viatura do agente teria passado pelo local, quando avistaram.