O volume do Rio Meia Ponte, em Goiânia, é monitorado pela Defesa Civil em virtude das últimas chuvas que atingiram Goiás. Drones estão auxiliando nas atividades juntamente com um mapeamento de risco. Além do rio, os setores localizados nas proximidades como as Vilas Roriz e Montecelli, Negrão de Lima e Caiçara também estão sendo acompanhados.
Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil, Robledo Mendonça, disse que a equipe da pasta está conversando com os moradores e os orientando que em caso de alerta ou emergência liguem no 153. Até o momento não há registro de desabrigados ou desalojados.
Robledo explica também que a nascente do Rio Meia Ponte é em Itauçu e ao longo do percurso passa pelos municípios de Inhumas e de Brazabrantes, locais onde tem chovido muito e com isso houve um aumento do volume do rio.
Nesta terça, de acordo com Robledo, o volume do rio subiu dois metros acima do normal, mas na manhã desta quarta-feira (12) já voltou ao normal. “Na sexta tem previsão de redução de chuvas e com isso o Rio Meia Ponte deve retornar a sua normalidade”.
Outros locais em monitoramento
Pirenópolis, Salto de Corumbá e a região do Vale do Araguaia também estão sendo monitorados em virtude das fortes chuvas. Nesta terça, o Rio das Almas, em Pirenópolis, transbordou em sua cabeceira e a água chegou até a Rua do Lazer, impedindo o trânsito de veículos e moradores e chegou a invadir imóveis.
Ainda nesta terça, a Defesa Civil de Pirenópolis divulgou uma nota de alerta à população para risco de alagamentos, descargas elétricas, queda de árvores e desabamentos em regiões de risco. A recomendação foi publicada com base no alerta de chuvas intensas do Instituto Nacional de Metereologia (INMET), válido até esta quarta-feira (12).
A recomendação para os pontos turísticos da cidade é que sejam fechados para visitantes durante o período de chuvas intensas. "Aos representantes de atrativos turísticos como cachoeiras, balneários, acampamentos e etc, (recomenda-se) que não permitam a entrada de visitantes durante o períogo de chuvas intensas, em razão do risco de fenômenos como a 'cabeça d'água' e 'tromba d'água'".
Aos moradores que residem em regiões de risco ou próximo aos córregos que percorrem a cidade, a Defesa Civil recomenda que busquem um local seguro. “Alagamentos poderão ocorrer às margens dos rios e córregos que percorrem o território municipal, devendo os moradores que residem em zonas consideradas de risco buscar abrigo em local seguro."
A população de Pirenópolis também deve estar atenta às condições físicas de suas residências e imediações. "Trincas ou rachaduras no piso ou na parede da casa, árvores e postes inclinados, estalos em rochas e muros embarrigados são indícios de que o solo está começando a se movimentar", diz a nota ao alertar moradores que residem em regiões de risco para possibilidade de desabamento.
